A juíza eleitoral é aguardada em seção eleitoral na Escola Municipal Luiz Cavallon, no Jardim Botafogo, em Campo Grande, onde dois eleitores foram impedidos de votar neste domingo (30). Uma eleitora, de 64 anos, e um eleitor de 42 anos, foram votar na seção 133 do colégio, mas foram informados que já haviam votado em seu lugar.

“Minha mãe chegou para votar e disseram que já tinham votado no lugar dela. Depois de questionar, o mesário disse que ela poderia votar, mas ela preferiu não votar dessa forma”, disse moradora.

A filha da eleitora comentou com a reportagem que a mãe votou normalmente no primeiro turno e até o comprovante de votação já havia sido destacado do livro dos mesários.

Mais cedo, Carlos Roberto Garcia Junior, de 42 anos, também foi votar na mesma seção eleitoral na Escola Municipal Luiz Cavallon e descobriu que já haviam votado em seu lugar neste segundo turno. “Vim na minha seção eleitoral pra fazer minha votação. Votei, e apareceu que eu já tinha votado”, relata, sem acreditar.

O eleitor disse que registraria um boletim de ocorrência. “Simplesmente fizeram uma ata relatando o erro e pediram pra eu procurar meus direitos. Isso é um crime eleitoral, alguém votou no lugar de alguém”, afirmou.

“Erro do mesário”, afirma TRE

Procurado pelo Jornal Midiamax sobre o primeiro caso, o TRE-MS afirma se tratar de um fato isolado. “Trata-se de um caso isolado. É possível que haja esse tipo de situação em razão de equívoco na identificação de eleitores”, diz o Tribunal Regional Eleitoral.

“Isso decorre de erro de procedimento do mesário na localização dos respectivos nomes no caderno de votação, podendo resultar em assinatura no campo errado do caderno, acima ou abaixo do devido”, explica o TRE.

A reportagem acionou o tribunal novamente e aguarda resposta.