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Cotidiano

Inspirada em clássico da literatura, Inocência completa 63 anos de história

O nome do município foi adotado em homenagem ao romance "Inocência", de Visconde de Taunay
Lucas Mamédio -
Entrada da cidade (Foto: Assomasul)

Localizada na região leste de Mato Grosso do Sul, com extensão territorial de 5.761 km², população 7.566 pessoas, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021, a cidade de Inocência, a 330 quilômetros de , completa, nesta segunda-feira (4), 63 anos de emancipação política. A cidade tem como prefeito Antonio Ângelo Garcia dos Santos, de 66 anos, conhecido como Toninho da Cofapi (União ).

O nome do município foi adotado numa homenagem ao romance “Inocência”, de Alfredo de Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay, cujo enredo retrata fatos e costumes da região. O autor serviu como segundo-tenente no Exército Brasileiro e participou da Expedição de Mato Grosso (1865-1868), no início da do Paraguai, da qual, aliás, tirou matéria para escrever “Inocência” e “A retirada da Laguna”, este último um diário da guerra.

História

As terras onde hoje é Inocência foram, inicialmente, povoadas por criadores de gado, que buscavam melhores pastagens para seus rebanhos. As terras foram loteadas e, iniciadas as vendas, foram aparecendo as primeiras construções. Surgia então um novo povoado que tomou a denominação de Bocaina, que depois passou-se a chamar São Pedro.

Em 1943, o povoado teve posteriormente sua denominação alterada para Inocência. Com seus estabelecimentos já alicerçados, começaram a ressentir as dificuldades de comunicação e comercialização, pois se encontravam distantes dos núcleos urbanos.

Assim, tomaram a iniciativa de fundar, nestas paragens, um povoado e com essa finalidade, em 1947, reuniram-se Juventino Campos, João Barbosa Ferreira, Symphrônio Júnior, José Maria Albino, Francisco Albino, Antônio Ferreira Leal, Lauriston, Amâncio Nepomuceno, Franklin Gomes da Silva, Pedro Paulo de Queiróz, Alexandre Batista Garcia, Júlio José dos Santos, Aurélio Valadão e outros, estabelecendo, na ocasião, as bases do empreendimento.

Em nome de Alexandre Batista Garcia, Pedro Vilela Valadão e Raul Rached, foram adquiridas, da Bocaina (de propriedade de Emílio José da Costa), quatro alqueires goianos de terras, localizadas entre os córregos Sanfona e Viola. Em 1951, em imóvel cedido por Alexandre Batista Garcia, foi instalada a primeira escola, tendo como Maria Aurora de Oliveira. Nesse mesmo ano, por iniciativa e colaboração de seus habitantes, erigiu-se a Igreja Católica.

Em 4 de abril de 1959, Inocência é elevada à categoria de município, e desmembrada de Paranaíba. Em 1977, o município passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul.

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