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Cotidiano

Inmet mantém alerta de perigo potencial devido à baixa umidade em MS

Índice de baixa umidade deve variar entre 30% e 20% ao longo do dia, segundo o Instituto
Guilherme Cavalcante -
umidade
Massa de ar seco está sobre território de MS e dificulta formação de nuvens | Foto: Inmet | Reprodução

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) manteve o alerta de perigo potencial por baixa umidade do ar em Mato Grosso do Sul. Segundo o comunicado, válido das 10h12 até às 19h deste domingo (3), é previsto que a umidade do ar varie entre 20% e 30% ao longo do dia.

A baixa umidade, além de típica desta estação, é intensificada devido à atuação de uma massa de ar seco no Estado, que se trata de um sistema de alta pressão atmosférica que dificulta a formação de nuvens.

Abaixo do índice de 30%, a baixa umidade do ar está relacionada ao aumento de problemas de saúde – sobretudo respirátórios – e também ao risco de incêndios em áreas urbanas e rurais. As recomendações para o período, que amenizam a sensação de baixa umidade, são para ingerir bastante água, evitar desgaste físico nas horas mais secas e evitar ao sol nas horas mais quentes do dia.

Neste domingo, a previsão do tempo em MS é de tempo firme, sem chuvas e com altas temperaturas, cuja máxima é prevista em até 35°C nas regiões norte e no Bolsão, segundo informado pelo (Centro de Monitoramento do Tempo e do de Mato Grosso do Sul).

Em a previsão é de mínima de 18°C e máxima de 31°C. Já em Dourados irá variar entre 16°C (mínima) e 32°C (máxima). Em segue com 17°C (mínima) e 32°C (máxima). Para Corumbá, na região do Pantanal, varia entre 21°C e 32°C.

Riscos à saúde e cuidados na baixa umidade

De acordo com o otorrinolaringologista e coordenador do curso de Medicina da Uniderp, Alexandre Cury, além de ressecar a pele e mucosas, a redução da umidade favorece o aparecimento de doenças como asma, rinite, faringite entre outras. Desta forma, a água torna-se a principal aliada da população.

“É importante mantermos o ambiente úmido e o corpo hidratado”, adianta Cury. O profissional explica que alguns truques ou métodos básicos podem ser o suficiente para aliviar a sensação.

Em épocas de tempo seco, doenças como resfriado, gripe, crise de asma, bronquite, sinusite e pneumonia são muito perigosas, sem falar na Covid-19. Os vilões continuam sendo os vírus respiratórios que causam o resfriado e a gripe, doenças transmitidas por meio de gotículas respiratórias.

De acordo com Cury, o outono é uma estação que demanda muito cuidado para aqueles que sofrem de distúrbios respiratórios crônicos, como enfisema pulmonar, asma, bronquite crônica e rinossinusites, pois nessa época ocorrem possibilidades de aumento das exacerbações.

  • Soros nasais: Podem ser utilizados para umidificar o nariz. O produto pode ser adquirido em diversas farmácias por valor que vão de R$ 4,00 a R$ 42,00.
  • Umidificadores de ambientes: Um eletrodoméstico que pode ser conectado a tomada ou então ligado por bateria e que tem como objetivo manter a umidade do ar estável. Ele pode ser encontrado por valores entre R$ 30,00 e R$ 250,00.
  • Toalha úmida: A “gambiarra” dos umidificadores, a toalha fará o mesmo serviço e ajudará a manter o ambiente úmido. Basta molhar o material e estendê-lo em algum local do cômodo.
    Bacia com água: Assim como a toalha, a principal função da bacia cheia d’água é levar umidade ao ambiente, e pode ser colocada em qualquer local do cômodo.
  • Beber água: O último e talvez principal método para enfrentar a baixa umidade é ingerir água para que o corpo se mantenha hidratado.

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