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Cotidiano

Há 3 meses sem salário, funcionários de clínica cruzam os braços e deixam pacientes desassistidos em Campo Grande

Funcionários afirmam casos de pacientes agonizando por falta de medicamentos e a clínica não possuía médicos para receitar
Gabriel Neves -
Imagem ilustrativa

Os funcionários que atuam na Clínica Carandá, em estão deixando de comparecer às suas funções por conta da falta de pagamento. Após mais de 90 dias receber salários, muitos alegam que não possuem mais condições financeiras de bancar a condução ao local. Ao Jornal Midiamax, colaboradores alegaram que a situação começa a afetar os pacientes.

Em conversas com a reportagem, funcionários que optara por não revelar suas identidades, contam a realidade vivenciadas nos últimos meses. Uma técnica de afirma estar sem receber há três meses, período em que recebeu apenas R$ 500,00 como uma espécie de compensação pelos salários não pagos.

Ela também alega que funcionários deixaram de comparecer ao trabalho, o que estaria sobrecarregando alguns e até mesmo prejudicando os pacientes. “No meu último plantão, passamos 12h sem um médico, havia paciente agonizando e não podíamos medicá-lo”, relembrou a funcionária.

Diante da situação, a mesma explica não ter comparecido à clínica nesta quinta-feira (24) e pedirá a rescisão contratual. “Alguns acabam ficando com medo de nunca mais receber”, contou. Outra funcionária passa pela mesma situação e explica que o cenário se tornou insustentável, nem mesmo condições para comprar combustível ou arcar com o transporte coletivo ela possui no momento.

“Três meses sem receber, hoje eu não fui mais”, contou ao Jornal Midiamax. Todos afirmam que a clínica passou a realizar um rodício de funcionários para manter a boa imagem perante os clientes e pacientes, “eles contratam gente nova, a pessoa não recebe e sai. Eles vão e contratam novamente”, comentaram.

A reportagem entrou em contato com Clínica Carandá. De acordo com o advogado responsável, Davi Frizzo, a situação atual ocorre por conta de um problema financeiro, onde a empresa teve seus bens bloqueados, o que afetou apenas o salário de fevereiro.

Frizzo também alega que os R$ 500,00 não é compensação, mas sim pagamentos dos salários conforme a empresa consegue reaver seus valores. Ele também alega que em nenhum momento ocorreu falta de funcionários e que, mesmo com as demissões, novos são contratados. A reportagem o questionou do porque a contratação de novos funcionários já que a empresa não possui capital, Frizzo afirmou que os contratos são feitos de forma individual e esses funcionários aceitam serem pagos em outros meses.

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