A sombra que refresca Juliano Miguel Souza e garante aos clientes um momento de paz no meio de Campo Grande já não é mais a mesma. Há uma semana, a árvore que se destaca ao lado do Aquário do Pantanal apresenta mudanças. Com folhas caindo e raízes machucadas, Juliano garante que ela foi ‘envenenada’ e pede ajuda.
“Semana passada, andaram jogando veneno”, lamenta o dono do quiosque na avenida Afonso Pena. Assim, busca ajuda de especialistas para salvar a árvore. “Estou atrás de ajuda para ver se a gente consegue recuperar ela”, afirma.
Há dois anos e sete meses no mesmo ponto, Juliano adotou a árvore. “Uma árvore que eu tenho ali no meu quiosque, uma árvore antiga. Dava uma ‘sombrona’ boa, a árvore era a coisa mais linda”, se anima ao lembrar.
Folhas caídas e raízes furadas
Ao Jornal Midiamax, Juliano explica que a árvore não costuma ter muitas folhas caídas. “Essa árvore durante esses dois anos e sete meses é difícil cair folhas, tem época que ela cai semente, umas sementinhas que caem de monte. Agora, folha? Não!”, pontua.
No entanto, a situação mudou há alguns dias. “Segunda-feira passou, terça, quarta-feira começou a cair um monte de folhas, começou a abrir um tapete só de folhas, parecia um tapete só de folhas no chão”, relata.
Assim, lembra que na segunda-feira (19) ainda foi alertado por um amigo de que a árvore havia sido envenenada. “Tomando um tereré com um amigo meu, que entende um pouco, ele falou para mim: ‘jogaram veneno nesta árvore’. Eu disse: ‘não é possível’”, recorda.
Árvore envenenada
Os dias foram passando e Juliano observou que as folhas continuam caindo. “Fui trabalhando e continuou caindo folha, rastelei tudo, mas foi caindo folha”, lamenta.
Então, ele afirma que até esta sexta-feira (23) ainda caíram folhas. “Está com um lado praticamente sem folha, além disso, está secando. Comecei a ver na raiz também cheia de manchinhas com furos, que envenenaram, jogaram óleo diesel”, detalha.
Na tentativa de salvar a árvore, Juliano já ligou para o Corpo de Bombeiros e a Polícia Ambiental. “Liguei até para o Bombeiros, mas falaram para eu ligar na Polícia Ambiental. Lá falaram que não é com eles, que é com biólogo”, explica.
