Funerárias vão ajudar família a trazer corpo de Lucimara de SP para sepultamento em MS
Família estava sem notícias de Lucimara há 17 anos
Thatiana Melo –
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Sem conseguir levantar o dinheiro para fazer o translado do corpo de Lucimara Oliveira, de São Paulo para Mato Grosso do Sul, para ser sepultada, a família teve uma boa notícia: as funerárias da Capital vão arcar com o translado do corpo.
Antônia Oliveira, irmã de Lucimara, contou ao Jornal Midiamax que recebeu uma ligação do tesoureiro da associação das funerárias do Estado que se propôs a ajudar arcando com o translado do corpo por via terrestre para Campo Grande.
Ainda segundo a irmã de Lucimara, a vaquinha que foi feita pela família conseguiu arrecadar o valor de R$ 2 mil, e com este dinheiro eles vão fazer a compra do caixão para o enterro. Ela disse ainda que um irmão terá de se deslocar até São Paulo para fazer o reconhecimento do corpo para a liberação do IML.
O corpo de Lucimara deve chegar a Capital até a próxima terça-feira (10).
17 anos procurando por Lucimara
Antônia contou ao Midiamax que desde 2005 a família não tinha notícias de Lucimara. A publicação teve quase 2 mil compartilhamentos no Facebook do jornal. “A gente procurava pelas redes sociais, pelo número do CPF que sempre constava como cancelado e nuca achava nada”, disse. Antônia ainda falou que chegou a trabalhar um tempo com Lucimara em São Paulo, mas depois voltou para Mato Grosso do Sul.
Ela ainda disse que por um tempo Lucimara passava as festas de fim de ano com a família, mas depois de 2005 nunca mais deu notícias. “Ela nunca quis morar aqui, sempre quis ir para fora”, falou Antônia.
Busca por familiares
A presidente da associação, Juliana de Souza Alencar, comentou ser natural de Mato Grosso do Sul e ter conhecido Lucimara através do trabalho realizado no Estado vizinho. De acordo com Juliana, o corpo foi reconhecido por uma amiga de Lucimara, também de Mato Grosso do Sul, que reside em Ribeirão Preto. A amiga não conheceria familiares de Lucimara ou formas de encontrá-los e recorreu à ajuda da associação e das redes sociais.
Com fotos, às duas seguem compartilhando a história em redes e aplicativos de mensagens para que a família tenha ciência do falecimento e consiga providencia um enterro para a sul-mato-grossense. “Não vou deixar ela ser enterrada como indigente”, comentou Juliana.
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