Pular para o conteúdo
Cotidiano

Vídeo: jacarés que lutavam para sobreviver em poça de lama são alimentados por voluntários no Pantanal

Jacarés permanecem em meio a poça de lama formada pela pouca água caída de um bebedouro para gado
Clayton Neves -
Jacarés em meio a poça de lama no Pantanal. (Foto: MS Boiada)

Após viralizar vídeo em que jacarés lutavam para sobreviver em meio a poça de lama no Pantanal de Mato Grosso do Sul, força-tarefa levou alimento aos animais duramente atingidos pelo período de seca na região.

Vídeo feito no local mostra grupo de voluntários alimentando os animais com pedaços de carne. Além de moradores da região, o trabalho contou com ajuda de agentes do , e Polícia Militar.

Os jacarés permanecem em meio a poça de lama formada pela pouca água caída de um bebedouro para gado na área da Sagrado, na região do Pantanal do Abobral, em .

 Por causa da seca, que reduz o nível dos rios e deixa a mata mais seca, a área também tem sido assolada por frequentes queimadas. Inclusive, força-tarefa do Corpo de Bombeiros está na região em operação contra os incêndios.

Seca no Pantanal

Em abril, boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do rio Paraguai, do Serviço Geológico do Brasil, revelou que a redução de chuvas em 2022 indica que as águas podem não inundar a planície, assim como ocorre nos últimos três anos.

De acordo com a Ecoa, ONG ligada à preservação do meio ambiente que integra o Observatório Pantanal — rede que reúne 43 organizações que atuam na conservação do bioma —, a falta de chuvas propicia o alastramento de pequenos focos de calor que podem se transformar em queimadas fora de controle.

“Sem a água para alagar a planície, surge uma extensa área de vegetação com imenso potencial combustível para os incêndios. Além disso, o trabalho de contenção do fogo pode ser prejudicado em regiões onde os corixos, canais e baías estão sem água ou trancados por vegetação, impedindo a chegada de brigadistas para combater as chamas”, afirma o instituto.

Pesquisadores do Ciência do Meio Ambiente Total, Danielle Correa, Enner Alcântara, Renata Libonati, Klécia Massi e Edward Park, divulgaram nesta semana um artigo sobre as condições de mudança nos incêndios florestais levando em conta a comparação da frequência e intensidade das ocorrências entre 2000 a 2021.

O estudo afirma houve aumento na frequência de áreas queimadas, principalmente, em pastagens do que em outros tipos de cobertura de sola, em contraste com as áreas de terra de cultivo, com poucas manchas de dano causada por incêndios florestais.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
invasão

Dez pessoas são presas após invasão de terreno particular no Centenário

ação moradores

Mais de 500 moradores participam de ação social no Zumbi dos Palmares

acidente pessoas

Mulher retirada de ferragens em acidente na MS-134 foi em vaga zero para Dourados

cineasta

Morre cineasta Jean-Claude Bernardet

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

flamengo

São Paulo é apático e inicia nova ‘Era Crespo’ com derrota para líder Flamengo no Maracanã

Últimas Notícias

Esportes

Botafogo resolve no 2º tempo e bate o Vasco em volta ao Brasileirão após o Mundial de Clubes

Com o resultado, o Botafogo chegou a 21 pontos, em quinto lugar, com um jogo a menos

Polícia

Polícia encontra grávida carbonizada na fronteira de MS

Feto tinham cerca de 5 meses e também chegou a ficar carbonizado

Brasil

Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território

Material serve para tratar diabetes, hipertensão e verminose

Brasil

Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina

ICMBio não vê falhas sistêmicas que possam ter causado morte de menina