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Cotidiano

Estudante de medicina de MS causa polêmica após comparar mulher ao volante com estupro

Polêmica aconteceu em postagem referente à prisão do médico Giovanni Quintella, preso por estuprar paciente que passava por cesária
Mariane Chianezi -
Em comentário nas redes sociais, o estudante compara mulher ao volante com texto sobre estupro | Imagem: reprodução

Um estudante de medicina, de 21 anos, morador de Mato Grosso do Sul, causou nas nesta terça-feira (12) após comparar mulheres ao volante com o crime de estupro. O comentário do rapaz, que gerou revolta de internautas, aconteceu em postagem que condenava situações em que mulheres eram vítimas do crime após o médico anestesista Giovanni Quintella, de 32 anos, ser preso em flagrante por estupro de paciente que passava por cesária.

Na postagem da fotógrafa Tracy Figg, que tem 1 milhão de curtidas e mais de 12 mil comentários, a ‘sátira’, como o próprio estudante definiu após polêmica, chama a atenção o seu comentário.

“No cruzamento da preferencial, com placa de pare, na mudança de pista, no sinal vermelho, na pista molhada, loiras, morenas […] nem toda mulher, mas sempre uma mulher”, diz trecho do comentário do estudante de medicina da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Os internautas que acompanhavam a postagem se revoltaram com o comentário e questionaram a conduta do rapaz. Depois de receber avalanche de críticas repudiando o comentário, o estudante se posicionou afirmando que o texto era uma sátira.

“Sempre um homem? Óbvio que o meu texto é ridículo e essa era a intenção desde o começo, visto que o meu texto é satírico e com o único fim de expor a generalização ridícula que foi feita no texto original pois: mulheres também estupram, mulheres também cometem importunação sexual, assim como homens também cometem infração de trânsito”, disse o acadêmico em postagem.

Imagem: reprodução

A atlética acadêmica do curso de Medicina da UFMS publicou nota de repúdio sobre o comentário do estudante. “Tais declarações ferem nossa política, que busca sempre por igualdade e se opõe a qualquer tipo de misoginia”, diz trecho de nota.

A reportagem procurou o estudante, mas ele não respondeu ao contato. A UFMS também foi procurada, mas até o fechamento deste material, não havia se posicionado. O espaço segue em aberto para posicionamento.

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