Escolas de Campo Grande decidem direção em eleição para próximos 4 anos
Mais de 90 chapas estão em votação nesta quinta-feira (8)
Thalya Godoy, Karina Campos –
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O corpo estudantil da Reme (Rede Municipal de Ensino) realiza nesta quinta-feira (8) a votação democrática para escolha dos novos representantes da direção das escolas de Campo Grande. Mais de 90 chapas estão em eleição para posse dos próximos quatro anos.
Das unidades, 62 tem chapa única, 22 com duas chapas, cinco com três, e duas com quatro opções para escolha dos novos diretores e diretores-adjuntos. Cada escola tem uma comissão eleitoral supervisionada pela Semed (Secretaria Municipal de Educação), composta com um aluno, responsável pelo estudante e os representantes.
Um dos pontos de votação, a Escola Municipal Professor José de Souza, conhecida como Zezão, funciona das 7h às 17h. A previsão é que o resultado dos escolhidos seja divulgado às 19h30. O peso de cada voto tem ¼ do administrativo escolar, professores, alunos acima de 10 anos e pais ou responsáveis.
Diretor do Zezão desde 2016, Edmar Galeado Marques participou da primeira eleição sendo eleito pela comunidade escolar em 2018, antes desse período as nomeações para os cargos eram determinadas por prefeitos. O mandato da gestão encerra neste ano.
“A gestão democrática é importante, pois todos os segmentos têm participação efetiva, que envolve a Polícia Militar, conselho de professores e escolar”, pontua.
O servidor acredita que a greve dos professores deve impactar o número de eleitores, em comparação a última eleição, já que as aulas foram paralisadas. O Zezão soma 1,5 mil alunos, 150 servidores, mais de 800 responsáveis por alunos e 50 no administrativo. “Acredito em redução de 50% da comunidade escolar, mas 90% do administrativo escolar”.
Professora há seis meses pela Reme e atuando há 20 anos na educação, Giovana Martins, 43 anos, vota pela primeira vez. “É importante a participação da comunidade, ter opções e não ser só política. O professor conhece mais a realidade da escola do que alguém de fora”, disse.
Alessandra Silveira, 44, é assistente de educação na escola e mãe de uma menina de 8 anos, foi votar como mãe, pois é contratada e apenas concursados podem votar. “Fico triste porque tenho colegas que não terão a mesma oportunidade de votar, como pais.”
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