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Cotidiano

Em TCC, estudante aborda tema LGBTQIA+ e religião em MS: ‘forma de intervenção social’

O trabalho científico ficará disponível na biblioteca central da UFMS
Mariane Chianezi -
Foto: De arquivo pessoal/Reprodução

Para integrar a sociedade com o meio acadêmico, Lucas Matheus Lopes Targino desenvolveu no trabalho de conclusão de curso a temática LGBTQIA+ e a religião, mais precisamente, a umbanda, para o curso de formação em Geografia na (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

O trabalho, defendido em banca na última segunda-feira (28), no Instituto Cultural Ilê Ogum Megege Axé Oyá Guerê, trouxe o título “O território LGBTQIAP+ dentro da umbanda: territorialidades de resistência e pertencimento na cidade de , Mato Grosso do Sul, Brasil”.

Lucas disse ao Jornal Midiamax que o trabalho veio para fortalecer os desenvolvimentos científicos dentro da comunidade acadêmica, não só de Mato Grosso do Sul. As pesquisas se iniciaram em 2021 e, durante a pandemia, foi criando forma.

“E esse trabalho mostra quais são os mecanismos que os LGBTQIAP+ que são de umbanda usam para pertencer a essa religião que tanto acolhe. Um dos questionamentos era porque tem mais pessoas LGBTs na umbanda do que em outras religiões? Foi feita por meio de um questionário onde tinham perguntas norteadoras, do que alternativas ou estratégias que alguns líderes poderiam utilizar para melhor receber esse público”, disse.

Através de um formulário, a pesquisa perdurou através dos meses e Lucas obteve um resultado que apresentou no trabalho científico. Para ele, o tema é importante para a comunidade, que está presente em diversas esferas da sociedade e que, por pesquisas como o TCC, por exemplo, as políticas-públicas para as pessoas podem melhorar.

“É muito difícil encontrar trabalhos com essa temática, como forma de intervenção social, melhorias para a comunidade. Essa é uma iniciativa que não pode parar, vou continuar produzindo mais conteúdos como esse, mais artigos como esse, que ajude a comunidade dentro de tantos outros eixos sociais. Essa comunidade está presente em diversos territórios, em lugares”, afirma.

O trabalho em breve estará disponível na biblioteca central da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e aconteceu sob orientação da Professora Doutora Ana Paula Correia de Araújo e co-orientador Professor Doutor Edson Pereira de Souza. Para contato, basta escrever para lucas.targino@ufms.br ou através do @tdetargino.

Foto: de arquivo pessoal

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