Chegada de frente fria tem rajadas de vento de 85 km/h, chuva e estragos em Campo Grande

Tempestade de areia também causou alagamento, queda de árvore e até de construção

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chuva
Galhos na Avenida Ernesto Geisel (Foto: Nathalia Alcântara/Midiamax)

Em poucos minutos, a rajadas de ventos registradas em Campo Grande, na tarde desta terça-feira (16), causou vários prejuízos durante a tempestade de areia. O fenômeno trouxe rajadas de vento de mais de 85 km/h, segundo o meteorologista Nathálio Abraão. O monitoramento do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) aponta que choveu cerca de 11 mm na estação do Córrego Anhanduizinho.

Dentre os danos, moradores e comerciantes do Jardim Tijuca, foram surpreendidos pela rajada de vento que arremessou placas comerciais e ‘quase’ arrastou que passava pela Rua Panambi Vera. Segundo Luís Phelipe Chaves dos Santos, as câmeras de segurança flagraram o registro da ventania. Placas de preços foram arremessadas pelo vento. Pedestres tiveram que se esconder ou segurar em algo durante a força do vendaval. Um dos funcionários, por medo, ainda segurou uma moto estacionada na calçada.

Na Rua Ester Ana da Rocha, no Parque Novo Século, em Campo Grande, a força do vento conseguiu derrubar a árvore de mais de 15 anos na região, junto com as raízes. Conforme o vizinho, Jhonatan David Ataíde do Amaral, a queda resultou em danos no concreto da calçada. Em seguida, a forte chuva acompanhada com as rajadas de vento apareceram. Os galhos interditaram parte da rua e por pouco não atingiu a sacada da casa.

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Água transborda de córrego e invade pista de avenida em Campo Grande Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax

O córrego localizado às margens da Avenida José Barbosa Rodrigues, no Bairro Zé Pereira, transbordou com o volume de água. Conforme o morador Marcelo Caetano, de 53 anos, é comum o córrego transbordar em dias mais chuvosos. “Quando chove lá para cima, nem precisa chover aqui porque o córrego já transborda. Até que hoje está tranquilo”, se refere a ocasiões que transbordamentos foram mais críticos.

A água da chuva ocupou a ciclovia e parte de uma das vias de rolamento na avenida. O trânsito não foi prejudicado. Em outras regiões da cidade, a força do vento assustou os moradores. No bairro Tijuca, a ventania levou placas e quase ‘arrastou’ quem passava pela rua.

Claudia Almeida comemorava a construção de um muro em seu terreno quando começou o temporal. Os ventos chegaram a 57 km por hora e em poucos minutos derrubaram a obra recém pronta da empresária.

Ela mora no Jardim Campo Nobre, região sul de Campo Grande, e estima prejuízo de R$ 850 incluindo mão de obra e material para reconstruir o muro do seu terreno. “Os tijolos quebraram todos. Interessante por que nunca teve uma tempestade nessa época do mês de agosto”, conta.

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Quem passava pela rua se assustou com rajada de vento (Foto: Reprodução/Leitor Midiamax)

Rajadas de vento

Rajadas danificaram a fiação elétrica e semáforos em várias regiões. Conforme Abraão, os ventos atingiram a velocidade de57,38km/h com rajadas de 85,19 km/h acompanhada da tempestade de poeira. Em Corumbá os ventos marcaram 31,84 km/h e rajadas de 78,8 km/h. Em Rio Brilhante e Maracaju foram ventos de 49,3 km/h com pico às 13h25.

A estação de pluviômetros da Vila Santa Luzia registrou 4,8 mm; da UPA Aparecida Gonçalves 5,4 mm; e do Jardim Panamá de 6,6 mm. A estação automática do Inmet estava fora do ar nesta terça-feira.

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