Em meio à fiscalização de fraude, famílias comemoram fim do aluguel e economia de R$ 600
Famílias contempladas comemoram novas moradias
Priscilla Peres, Gabriel Maymone –
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Em meio à fiscalização que ocorre na tarde desta quinta-feira (4), no conjunto habitacional Jardim Canguru, para investigar irregularidades, famílias comemoram a nova vida em casa própria e o fim do aluguel.
“Eu tô amando morar aqui. É um sonho realizado. Ter minha casa própria, com espaço, um quarto pra mim e outro pro meu filho, é muito bom”, conta Aline Vilalba, 40, mãe de um garoto de 16 anos, portador de necessidades especiais.
Ela afirma que morava na saída para Aquidauana em uma casa alugada com apenas um quarto e que custava R$ 600. Sem poder trabalhar, ela e o filho sobrevivem de auxílio do Governo e comemora a economia de mais de R$ 500 por mês.
Assim como ela, Tainara Vilalba, 28, é mãe de quatro filhos e está grávida. “Eu pagava aluguel de R$ 750 em uma casa no Jardim Noroeste, com pouco espaço e tudo improvisado”, conta ela que hoje mora com o companheiro e os filhos em um apartamento adaptado, já que um de seus filhos é portador de deficiência mental e física.
Cada família do residencial paga uma valor mensal de R$ 80 pelo apartamento de 47 metros quadrados. No total, 300 famílias moram no local.
Fiscalização surpresa
O prazo para que as 300 famílias beneficiadas com um apartamento no conjunto habitacional Jardim Canguru mudassem terminou em 30 de julho e nesta quinta-feira (4) a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) realiza uma fiscalização no local.
A fiscalização surpresa bate de porta em porta para comparar os dados dos beneficiários com os moradores atuais, evitando fraudes. O residencial foi entregue no dia 30 junho pelo presidente Jair Bolsonaro e, um dia depois, já havia anúncios de venda de apartamento nas redes sociais.
De acordo com a Amhasf, as moradias de interesse social, entregues com subsídios, devem ser ocupadas por famílias que nunca foram beneficiadas com habitação de interesse social. Após o sorteio público, todas as famílias contempladas passam por avaliação da Amhasf, da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab) e, quando há recurso federal, pela Caixa Econômica Federal.
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