Vigilância faz ‘batida’ no camelódromo para barrar venda de cigarros eletrônicos e narguilés

Na semana passada, dois proprietários de tabacarias foram presos por vender aparelhos ilegais

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Cigarros eletrônicos
Cigarros eletrônicos apreendidos pela polícia em 2022. (Foto: Divulgação/PCMS)

A vigilância sanitária realizou uma ação nesta segunda-feira (22) no camelódromo para orientação sobre a venda de cigarros eletrônicos, que é proibida em todo o Brasil. Na semana passada, dois proprietários de tabacarias foram presos por vender cigarros eletrônicos e outros itens ligados ao fumo em Campo Grande.

De acordo com o Coordenador da Vigilância Sanitária, Orivaldo Moreira, a ação foi para orientar os comerciantes de que a venda é proibida e pode gerar auto de infração, caso as autoridades encontrem o produto sendo comercializado.

“O cigarro eletrônico, o narguilé e outros itens como essências, cachimbos e piteiras são proibidos no Brasil. Hoje orientamos os comerciantes, mas nas próximas ações vamos realizar autos de infração se encontramos a venda. Hoje não vimos ninguém vendendo esses itens proibidos”, afirma.

Ainda de acordo com o coordenador, a Vigilância Sanitária vai emitir um documento com prazo único para que todos os comerciantes destes itens se adéquem à legislação. Na semana passada, batida em tabacarias encontrou cigarros eletrônicos expostos para a venda.

Venda proibida de cigarros eletrônicos

A medida estava em vigor desde 2009 e teve a manutenção aprovada em votação unânime em julho. De acordo com uma pesquisa inédita do Covitel, onde mostra que 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos fazem o uso dispositivo no país.

Os diretores da agência analisaram o Relatório de AIR (Análise de Impacto Regulatório) que trouxe dados reunidos pela equipe técnica da Anvisa sobre o uso dessa categoria de cigarros, incluindo os impactos à saúde, a toxicidade e o posicionamento de organizações internacionais sobre o tema.

O estudo mostra que o índice de consumo é de 10,1% entre os homens, contra 4,8% das mulheres. O dado foi colhido por meio de entrevistas feitas com 9 mil pessoas por telefone, em todas as regiões do Brasil.

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