Com o plenário lotado da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação Pública), professores de Campo Grande irão reivindicar o dia todo pedindo reajuste no texto de acordo entre a Prefeitura Municipal com a categoria. Em assembleia permanente, os docentes aguardar a reformulação pedindo que o reajuste de 67,13% seja inserido por lei na decisão.
O presidente do sindicato, Lucílio Nobre, levou a nova proposta para discussão no Paço Municipal. A contraproposta será avaliada em uma nova reunião, ainda na assembleia de hoje, e caso não seja aceita pela categoria, irão protestar em frente a prefeitura. O indicativo de greve volta a ser discutido no dia 17 de março.
Agora, docentes estão aguardando a resposta, enquanto isso, irão panfletas próximo a sede da ACP, no Centro, informando moradores sobre a mobilização de educadores na educação. Os professores já aceitaram o reajuste de 67,13%, entretanto, querem que os valores sejam inseridos como legislação na proposta, para assegurá-los judicialmente até 2024.
Impasse
Durante as negociações de reajuste salarial junto aos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino), a Prefeitura de Campo Grande enviou contraproposta à categoria na noite de quarta-feira (02). Em ofício enviado para ACP, o executivo municipal oferece reajuste escalonado de 67,13%. Os professores solicitavam aumento de 36,29%, com reajustes de 5% agora em março, 20,78% em maio de 2022 e 5,06% em outubro de 2022.
Ainda segundo a administração municipal, o escalonamento será da seguinte forma: 10,06% retroativo a fevereiro, 10,39% em novembro de 2022; 11,67% em maio/2023; 11,67% em outubro/2023; 11,67% em maio/2024 e 11,67% em outubro/2024. A ACP informou à reportagem que irá discutir a contraproposta em assembleia na próxima sexta-feira (04), às 17 horas.