Os acidentes com animais silvestres aconteceram entre Campo Grande e Corumbá. São cerca de 400 quilômetros neste trecho.

Segundo o Instituto, a “situação tem ficado ainda mais crítica nos últimos anos devido ao baixo nível das águas do rio Paraguai”. Isso porque os produtos que normalmente eram levados pelas hidrovias, agora dependem do transporte rodoviário.

O presidente do IHP, Ângelo Rabelo, destaca que a situação não é nova, mas tem se agravado. A fauna pantaneira tem sofrido ataques constantes”. Ele lembrou que além desses animais, em 2020 a fauna já perdeu 17 milhões de animais em incêndios.

“O é de todos e as ações precisam ser integradas, envolver poder público, conglomerados que dependem da rodovia para escoar suas produções”, apontou. Preocupado com a situação dos animais, o presidente destaca que o cenário precisa de mudanças.

“A ação humana não pode acabar com esse grande tesouro que é o Pantanal”, destacou. Vale lembrar que em MS, algumas rodovias estaduais já recebem passagens superiores para travessia de animais.

Este é o caso da MS-382, próxima ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena, e MS-345, entre Anastácio e Bonito.