Eduardo Riedel quer manter gratuidade de ônibus e ampliar benefício a outros municípios

Governador eleito disse ao Jornal Midiamax que vai estudar um modelo de apoio que contemple todos os municípios que têm transporte público

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Ônibus em Campo Grande, ilustrativa (Arquivo / Jornal Midiamax)

O governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), deve continuar com os repasses à prefeitura de Campo Grande, para custear o passe dos estudantes da Rede Estadual de Ensino. Além disso, quer ampliar o benefício aos municípios que têm transporte público.

“A gente sabe da importância que tem esse aporte do governo para o município e vamos aprofundar essa discussão. A princípio continua esse aporte, mas estamos revendo todo o orçamento”, disse Riedel em entrevista ao Jornal Midiamax.

De junho a dezembro de 2022, o Governo do Estado repassou R$ 1,2 milhão por mês à prefeitura de Campo Grande, para custear o passe dos estudantes da Rede Estadual de Ensino.

Benefícios a outros municípios

Eduardo Riedel afirma que vai estudar um modelo de apoio do Governo do Estado aos municípios que têm transporte público. Além disso, quer conhecer mais o funcionamento do transporte público em Campo Grande e nas demais cidades.

“Cada município tem uma relação com o transporte público e por isso vamos encontrar um modelo, mas todos os municípios terão o mesmo tratamento”, disse ele.

Confira a entrevista na íntegra:

Sócio-fundador do Midiamax, Carlos Naegele recebeu o governador eleito Eduardo Riedel

Visita ao Midiamax

Eduardo Riedel visitou a sede do Jornal Midiamax nesta quarta-feira (14). Ele se encontrou com o sócio-fundador Carlos Naegele.

O governador eleito disse que vai adotar o compliance para reforçar o combate à corrupção na estrutura administrativa.

O compliance consiste em um programa de prevenção, detecção e resolução de desvios de conduta e atos lesivos à administração pública. Essa ferramenta já é comum em empresas privadas e vem sendo aplicada em entes públicos, como no governo de Goiás e na Petrobras.

“No ambiente governamental, precisamos criar instâncias enraizadas e sólidas não só de controle e monitoramento, mas de cultura. É muito mais profundo do que a gente imagina. Se há um servidor que se apropria de um bem público por uma oportunidade que ele encontra, é uma questão cultural”, ponderou Riedel.

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