Dia do Telefone: campo-grandense ‘aposenta’ o fixo, mas não abre mão do celular
Em 10 anos, Mato Grosso do Sul tem 100 mil linhas fixas a menos
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Você gosta da modernidade? Nem imagina a sua vida sem o seu celular? Já pensou na sua vida sem as redes sociais. Parece algo de outro mundo, né? Mas nem sempre as coisas foram assim. No dia 10 de março de 1876, surgiu oficialmente o telefone, aparelho que conseguiu transformar as relações econômicas e sociais em todo planeta.
Considerado uma das maiores mentes do mundo, o inventor do telefone, Alexander Graham Bell, também é responsável por ter criado bases de outras invenções que também foram fundamentais para a humanidade.
Sim, se hoje em dia você tem um aparelho que te faz manter contato com o resto do planeta, o grande idealizador foi Graham Bell. Claro que o telefone passou por várias mudanças, uma delas foi a quase extinção dos aparelhos fixos nas residências. Com a praticidade do celular, muita gente preferiu exclusivamente o aparelho móvel.
Segundo os dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em 2022, Mato Grosso do Sul tem pouco mais de 343 mil linhas de telefones fixos. Há 10 anos, em 2012, o Estado tinha mais de 432 mil, quase cem mil a menos em uma década.
A informação que as pessoas estão preferindo os celulares e deixando de lado os telefones fixos é confirmada nas ruas de Campo Grande. Pode ser pelo preço ou pela praticidade, mas a resposta de todos os entrevistados pelo Midiamax é a mesma e comprova que a telefonia móvel realmente chegou para ficar.
Elza Gomes, de 61 anos, e Airton Morais, de 69 anos, viram muita coisa mudar. O casal, junto há mais de quatro décadas, conseguiu acompanhar algumas mudanças do telefone, mas hoje em dia é pura modernidade.
“Antigamente era muito caro ter um telefone fixo em casa e a gente costumava usar os famosos orelhões. Hoje em dia é tudo muito fácil e na palma da nossa mão. Não temos mais telefone fixo, só usamos o celular”, disse Elza.
Ricardo Vieira, de 43 anos, se lembra quando comprava ficha para usar no orelhão. “A gente comprava fichas e conforme ela ‘caía’ precisava ir colocando outra. Depois inventaram o cartão telefônico e agora todo mundo acaba usando só o celular”, destacou.
Ana Maria, de 28 anos, também ressalta que a praticidade do celular fez muita gente deixar de lado o ‘velho amigo’. “Antigamente era muito difícil a gente conseguir manter contato com as pessoas. Usávamos o orelhão ou algum telefone fixo, mas ligar de uma linha fixa era uma fortuna. O celular revolucionou a nossa comunicação”, explicou.
José Oliveira, de 56 anos, diz que já teve telefone fixo em casa, mas hoje em dia não compensa mais ter. “Às vezes a gente paga pela linha e não usamos, então não compensa. Com o celular todo mundo te encontra, não importa o lugar que você está”.
Ainda segundo os dados fornecidos pela Anatel, em 2022, Mato Grosso do Sul tem quase 3 milhões de linhas móveis, sendo 1,2 mi só na Capital.
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