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Cotidiano

Conselho ambiental debate portaria que pode proibir a pesca do pintado em MS

Pintado está na lista de espécies mais vulneráveis
Karina Campos -
pintado
Pintado é encontrado em rios do Pantanal e da Bacia do Alto Paraguai. (Foto: Governo de MS)

Membros do Ceca (Conselho Estadual de Controle Ambiental) discurtiram, nesta quinta-feira (25), processos de licenciamento ambiental que tiveram decisão contrária do (Instituto de de Mato Grosso do Sul), um dos assuntos em pauta debate a proibição da pesca do pintado, espécie que já está na lista de extinção.

O conselho tomou conhecimento sobre a norma, que os recursos e, posteriormente, divulgará a decisão sobre a proibição da Portaria 148/22, que é do Ministério do Meio Ambiente que relaciona o peixe pintado na lista de espécies vulneráveis. Caso seja acatado, a pesca do peixe fica proibida em todo território nacional.

Cerca de 60% dos pescadores profissionais do Estado têm gana pela espécie, logo, a proibição pode impactar a atividade, como explicou o conselheiro representante da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Familiar), Pedro Mendes Neto.

Segundo o Governo do Estado, a Portaria deixa dúvidas sobre a aplicabilidade da norma, se seria imediata ou, com base em outra regra disposta na Portaria 445/2014, do próprio Ministério, haveria o prazo de um ano para a proibição de captura começar a vigorar. Pedro Mendes Neto explica que a Portaria 445 determina que, quando uma espécie passa a figurar na lista de vulnerabilidade, sua captura ainda pode acontecer pelo prazo de 365.

“Fizemos um questionamento ao Ministério do Meio Ambiente sobre o critério adotado para classificar essa espécie como vulnerável e estamos aguardando resposta. Por outro lado, também questionamos o Ibama quanto à controvérsia sobre a aplicação da norma, considerando o que está previsto na Portaria 445. Estamos aguardando respostas”, afirmou.

Outros processos são relativos a pedidos de licença ambiental para pesca profissional e foram encaminhados à Câmara Técnica Recursal para análise e parecer. Os outros dois são relativos à construção de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) em rios da região norte do Estado. Esses processos foram sorteados para conselheiros representantes do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e da Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul). Eles devem apresentar parecer e submetê-los à apreciação do Conselho na próxima reunião ordinária do colegiado, que acontece em outubro.

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