Mato Grosso do Sul terminou o ano com saldo positivo na geração de empregos, segundo pesquisa do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgada na segunda-feira (31), puxado por Campo Grande, que aparece em primeiro no ranking de cidades que mais geraram emprego em 2021. 

Campo Grande é a cidade mais populosa de MS e, consequentemente, foi a que mais gerou oportunidades. Em 2021, o município teve 115.464 contratações e 102.095 demissões, o que criou o saldo de 13.369. Em segundo, no levantamento feito pelo Jornal Midiamax, está , a maior cidade do interior, que fechou o ano com 4.038. 

Seguindo o top aparecem Três Lagoas, Corumbá e Ribas do Rio Pardo, em 3º, 4º e 5º lugar. Três Lagoas aparece com saldo de 2.590, Corumbá com 1.767 e Ribas, que vai abrigar a fábrica de celulose da Suzano, com 1.215. Essas cinco cidades citadas foram responsáveis por 63,9% dos empregos gerados em MS em 2021. 

Confira:

Município Admissões Demissões Saldo
Campo Grande 115.464 102.095 13.369
Dourados 32.044 28.006 4.038
Três Lagoas 21.274 18.684 2.590
Corumbá 6.820 5.053 1.767
Ribas do Rio Pardo 4.632 3.417 1.215

 

Saldo negativo

Apesar do Estado ter encerrado o ano passado com saldo positivo, algumas cidades ficaram no vermelho e perderam postos de trabalho. Esses municípios demitiram mais do que contrataram durante 2021. 

Sonora foi a cidade que mais teve prejuízos, com -324 . aparece em segundo, com -182, e Juti, com -133, em terceiro. Já Glória de Dourados também encerrou com saldo negativo, perdendo 96 postos de trabalho, e Rochedo, com -36. 

Confira:

Municípios Admissões Demissões Saldo
Sonora 1.648 1.972 -324
Bataguassu 2.509 2.691 -182
Juti 243 356 -113
Glória de Dourados 308 404 -96
Rochedo 434 470 -36

 

Dezembro

Apesar de o ano ter sido muito bom, o mês de dezembro fechou com saldo negativo, o que não tinha acontecido ainda em 2021. O saldo foi de -3.432 empregos gerados, com 18.709 admissões e 23.051 desligamentos. 

Brasil

Já o Brasil criou 2,73 milhões de vagas com carteira assinada em 2021. O número é a diferença entre 20.699.802 admissões e de 17.969.205 desligamentos registrados durante todo o ano.