Pular para o conteúdo
Cotidiano

Com bebê morto há 3 dias, gestante luta por transferência de hospital em Campo Grande

Hospital Regional alega que, enquanto ela estiver em indução de parto, não pode sair
Arquivo -
Após o avanço da vacinação adulta
Após o avanço da vacinação adulta

Natália Borges do Prado, de 33 anos, está passando por dias turbulentos desde quarta-feira (5), após ter dado entrada no Regional de por causa de um aborto espontâneo. Ao Jornal Midiamax, a mulher alega não ser possível fazer cirurgia para a retirada do na unidade de saúde e, desde então, segue sentindo dores e contrações.

Neste sábado (8) um novo desafio: conseguir que o HR libere a sua transferência para fazer a cesariana em outro hospital. Segundo as informações da paciente, ela está internada no desde quarta-feira esperando a retirada do feto que morreu na sua barriga. Desde então, ela está fazendo procedimento de indução com remédios para que o feto seja extraído de forma natural.

No entanto, ela afirma que seu organismo não está respondendo ao processo. Além disso, sofre altas contrações e dores fortes. A família, então, buscou outros meios para realizar a cirurgia e conseguiu um dinheiro emprestado para fazer a cesariana no plano particular. No entanto, a transferência dela para outro hospital não foi autorizada pelo Regional.

O que diz o HR

Sobre a transferência da paciente, o Hospital Regional afirma que Natália ainda está em procedimento de indução de parto. Enquanto isso, ela não pode sair da unidade. Na sexta-feira (7), o local também publicou uma nota de esclarecimento do porquê optou pela indução ao invés da cirurgia nesse caso.

Conforme as informações do hospital, o “procedimento de indução do parto é, conforme relata o Ministério no Manual Técnico de Gestação de Alto Risco, cada vez mais frequente, pois facilita o trabalho de parto, e reduz as taxas de cesariana”.

Além disso, “em situação de aborto retido o procedimento é feito em etapas, e tem um prazo limite para a indução, que é discutido caso a caso. Se o feto continuar no ventre após o prazo, o médico informa as pacientes da necessidade de uma cesariana”.

A nota ainda esclarece que os médicos do centro obstétrico levam em consideração a vida pós-parto da mãe, a possibilidade de ela ter novos filhos e a preservação do útero para suportar uma nova gestação.

Confira a nota do Hospital Regional na íntegra;

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, referência estadual para atendimento em mais de quinze especialidades médicas, bem como, atendimento em Gestação de Alto Risco, Unidade da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, traz os seguintes esclarecimentos que se fazem necessário:

  1. Todos os casos nos campos, administrativo e assistencial são pautados nos ditames éticos e legais vigentes.
  2. A Instituição utiliza protocolos do Ministério da Saúde; o procedimento de indução do parto é, conforme relata o Ministério no Manual Técnico de Gestação de Alto Risco, “cada vez mais frequente, pois facilita o trabalho de parto, e reduz as taxas de cesariana”.
  3. O HRMS respeita o ato médico, sendo ele o médico, responsável em atribuir a melhor conduta para cada caso individualmente.
  4. Toda conduta médica é previamente discutido com as pacientes, que devem estar de acordo com a indução do parto. Em situação de aborto retido o procedimento é feito em etapas, e tem um prazo limite para a indução, que é discutido caso a caso. Se o feto continuar no ventre após o prazo, o médico informa as pacientes da necessidade de uma cesariana. A partir daí, deve ser agendado o procedimento em tempo oportuno, considerando as emergências.
  5. Os médicos do centro obstétrico levam em consideração, ainda, a vida pós-parto da mãe, a possibilidade de ter novos filhos e a condição do útero para suportar uma nova gestação. Uma cesariana, nesses casos, pode ocasionar uma lesão uterina em que a mãe pode ter uma gestação de alto risco e complicações em futuras gestações, com risco de perder o útero e até mesmo a vida.

Quaisquer informações adicionais, a família ou as pacientes devem procurar a ouvidoria do Hospital Regional para que possamos respondê-los de forma oficial.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Madrugada pode ter tempestade com granizo em Mato Grosso do Sul, alerta Inmet

vereador indenização axilas pelos

Ex-vereador terá que pagar R$ 20 mil por expor pelos na axila de moradora em Campo Grande

Casamento comunitário reúne 45 casais no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Com 25 vagas, Energisa abre inscrições para curso gratuito de eletricista de redes

Notícias mais lidas agora

Ex-marido que matou Cinira durante emboscada morre na Santa Casa de Campo Grande

Após ‘zerar’ nota de transparência, MPMS anuncia programa para combater desvios

eventos astronômicos

De alinhamento planetário a chuva de meteoros, espetáculos do céu serão visíveis em MS

Operação ‘Shamar’ começa nesta sexta-feira e vai até setembro

Últimas Notícias

Le Blog Maria Antonia

Miley Cyrus promete surpresa para os 20 anos de “Hannah Montana”

Miley Cyrus quer celebrar em grande estilo os 20 anos da estreia de Hannah Montana, série que marcou o início de sua carreira. Em entrevista ao programa TikTok Radio, da rádio SiriusXM, a cantora revelou que pretende criar algo especial para comemorar o marco em 2026. “Quero criar algo realmente especial para o programa, porque … Continued

Transparência

Justiça mantém condenação de médico que cobrava de pacientes do SUS e humilhou mulher

Médico reclamou para paciente que o SUS paga apenas R$ 24 para 'colocar a mão no útero de uma mulher do tamanho dela'

Famosos

Mart’nália posta foto seminua para homenagear Ney Matogrosso: ‘delícia’

"Isso não é uma foto, é uma mensagem ao mundo", comentaram internautas na foto de Mart'nália

Polícia

VÍDEO: Família acusa vizinho de arrastar e agredir adolescente com barra de ferro em Campo Grande

Homem tentou atropelar adolescentes com caminhonete