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Cotidiano

Com apoio de empresários e produtores rurais, manifestantes mantêm ‘vigília’ em Dourados

Ato nesta segunda-feira reforçou questionamento do resultado das eleições e pediu liberdade de expressão
Marcos Morandi -
manifestações
Movimento iniciado no dia 2 segue em Dourados (Foto: Marcos Morandi, Midiamax)

A ‘vigília infindável’ dos manifestantes em contra o resultado das eleições ganhou o reforço de empresários e produtores rurais de Dourados nesta segunda-feira (7). Em nova carreata pelas ruas da maior cidade do interior, o movimento reforçou a concentração iniciada na semana passada em frente a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.

“O que está acontecendo em nossa cidade é um exemplo de manifestação democrática. Ninguém aqui está aqui para obstruir o direito de ir e vir de ninguém. O que remos é exercer nosso direito de expressar o nosso pensamento”, diz um empresário ouvido pela reportagem do Midiamax.

O acampamento montado nas dependências do CTG (Centro de Tradições Gaúchas) de Dourados conta com uma logística de apoio que inclui fornecimento de refeições, lanches, água e refrigerantes. O que também chama a atenção no local é caráter ecumênico da manifestação. “Aqui a gente grita palavras de ordem, faz orações e canta por um Brasil melhor”, diz uma produtora rural.

Com muitas famílias reunidas, a orientação para quem participa é ‘estar em vigília pacificamente’. As ruas não chegaram a ser interditadas e a manifestação nas proximidades do Aeroporto de Dourados acontece desde a quarta-feira (2), quando movimento inicial reuniu cerca de 30 mil pessoas e mais de 15 km de carreata.

Na lista de adesões que reforçaram a ‘vigília’ nesta segunda-feira estão empresas representativas dos mais variados setores, como produtores rurais, comerciantes, concessionária de veículos, restaurantes, loja de roupas e calçados e até escritórios de advocacia.

“A participação do empresariado douradense e também de outros segmentos da sociedade é uma demonstração de que há muita gente indignada. Não estamos obrigando ninguém a aderir aos nossos protestos. Isso acontece de forma voluntária”, explica a proprietária de uma cerealista que tem sede em Dourados e também em outras cidades da região.

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