Com 4 mil novos casos em 15 dias, MS tem alta de dengue, zika e chikungunya

Boletim do Ministério da Saúde traz números atualizados de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti

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foco aedes dengue
Maioria dos focos da dengue está em residências (Foto: Reprodução)

Novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (6), revela que em duas semanas Mato Grosso do Sul viu a incidência de casos de dengue, zika e chikungunya crescer. São mais de 4 mil novos casos das três doenças em 15 dias.

Causadas pelo mosquito Aedes aegypti, as doenças arboviroses são monitoradas semanalmente pelo Ministério da Saúde. No boletim desta semana, Mato Grosso do Sul aparece com 17.466 casos prováveis de dengue.

Há duas semanas, o Estado tinha 13.540 mil casos de dengue. Com o aumento de 28%, a incidência da doença em Mato Grosso do Sul chega ao índice de 615,2, o que representa a quantidade de casos a cada 100 mil habitantes.

Em relação à zika, houve aumento na taxa de incidência de 1,2 há duas semanas para 1,5. Desde o início do ano, são 42 casos da doença no Estado. Aumento também foi registrado nos casos de chikungunya, são 425 casos desde o início do ano, o que faz a incidência da doença chegar a 15.

Cidade de MS chegou a liderar incidência de zika

No boletim do dia 26 de maio, Mato Grosso do Sul tinha a cidade do Brasil com maior incidência de casos de zika. Com 236 registros do início do ano até agora, Chapadão do Sul liderava o ranking nacional até a segunda semana de maio. O número fez com que Mato Grosso do Sul registrasse a quarta maior incidência do país para a doença.

De acordo com os dados do levantamento divulgado na semana passada, Mato Grosso do Sul somava 303 casos até o início do mês. O número fez com que a incidência de casos, que é a média de registros da doença a cada 100 mil habitantes, chegasse a 10,7, o que deixa o Estado na 4ª colocação nacional em incidência de zika.

O que chama atenção no relatório é que a cidade de Chapadão do Sul, distante 329 quilômetros de Campo Grande, representa 71% de todos os registros estaduais da doença. Com 236 casos, a taxa de incidência na cidade que possui mais de 26,4 mil habitantes é de 890,6, a maior do Brasil para a doença.

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