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Cotidiano

Chuva de meteoros Orionídeas atinge pico nesta madrugada e pode ser visto em MS

Esta chuva de meteoros tem origem na trilha de destroços e poeira que ficaram no Halley em sua última passagem
Fábio Oruê -
chuva de meteoros
Fenômeno acontece todos o anos (Foto: Reprodução)

A de meteoros Orionídeas fecha com chave de ouro o calendário astronômico de outubro, com seu pico na madrugada entre esta sexta-feira (21) e sábado (22). O fenômeno é formado por resquícios do icônico cometa Halley e pode ser observado a olho nu de qualquer parte.

Esta chuva é conhecida por gerar belos espetáculos, com até 30 meteoros (as populares “estrelas cadentes”) por hora. Para observar, basta ter um céu limpo. Como a Lua está na fase minguante e com pouco brilho, o espetáculo vai ser ainda mais visível.

Conforme publicou o UOL, oque faz da Orionídeas especial é a sua composição. Os fenômenos luminosos são gerados por pedacinhos da cauda do famoso cometa Halley — que nos visitou pela última vez há 35 anos, em 1986, e só voltará em 2061 —, que entram em nossa atmosfera em alta velocidade.

chuva de meteoros
Lua vai ajudar a deixar o fenômeno mais visível (Foto: Reprodução)

Para observar a chuva de meteoros não é preciso nenhum equipamento especial, como binóculos ou telescópios. A principal ferramenta é ter paciência e estar bem posicionado. Desta vez, o melhor horário para ver a Orionídeas é de madrugada.

Confira dicas para ter uma noite de observação:

  • Torça por um céu sem nuvens. Procure um lugar com pouca luz, como uma varanda ou quintal. Quanto menos poluição luminosa, mais chances de observar da chuva de meteoros.
  • Fique confortável. Sente em uma cadeira (de preferência uma reclinável ou de praia), proteja-se do frio e evite usar o celular (para não se distrair ou ter a visão ofuscada pela claridade da tela).
  • Tenha paciência. Nossos olhos demoram cerca de 20 minutos para se acostumar com a baixa luminosidade e a diferenciar o brilho dos diferentes corpos celestes (estrelas, planetas, meteoros).
  • Olhe para o leste (onde o Sol nasce) a partir da meia-noite, quando estará nascendo a constelação de Órion (onde ficam as conhecidas “Três Marias”).
  • Este é o radiante da Orionídeas (por isso o nome); ou seja, os meteoros vão aparentar convergir nela. Mas não fixe a visão ali, eles podem surgir de qualquer ponto ao redor.
  • Um software de observação dos céus (como Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou SkyView) podem te ajudar a encontrar a constelação e observar a chuva de meteoros.
  • Observe atentamente e espere pelos meteoros. O melhor momento de observação é partir das 2h, quando o radiante estiver mais alta no céu. Os meteoros poderão ser vistos até o amanhecer.
  • Faça um pedido a cada “estrela cadente” vista, como manda a tradição.
  • Se não der certo hoje, observe também nos próximos dias. A chuva continua ativa até o final do mês, com cada vez menos meteoros. Até segunda-feira, ainda estará bem intensa.
  • Com uma câmera em modo de longa exposição, é possível fazer belas imagens dos rastros dos meteoros.
cometa halley
Cometa Halley foi visto pela última vez em 1986 (Foto: Wikimedia Commons)

Chuva de meteoros do Halley

A Orionídeas acontece todos os anos, no final de outubro, quando a Terra cruza a órbita do cometa Halley. Lá é onde flutua uma trilha de destroços e poeira, que foram derrubados nas passagens anteriores do Halley ao longo de milhares ou milhões de anos.

Ao entrar na atmosfera terrestre, em altíssima velocidade (cerca de 70km/s), eles queimam e são vaporizados pelo atrito, deixando um belo — e inofensivo — rastro luminoso.

Nosso planeta atravessa a “estrada” do cometa duas vezes por ano, em dois pontos diferentes. A chuva de meteoros Eta Aquárias (radiante na constelação de Aquário), que é visível no mês de maio, também é originada pelo Halley.

O Halley nossa região do Sistema Solar a cada 74-79 anos. É o único cometa regularmente visível a olho nu. O cometa, inclusive, deixa brilhantes presentes para nos lembrarmos dele todos os anos, mesmo quando está longe.

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