Capixinha ou coxivara? Ao lado da mãe, Kelvin empreende com coxinhas em formato de capivara
Kelvin diz que já bateu de moto no animal selvagem e sempre foi zoado pelos amigos, decidindo fazer disso algo bom para sua vida
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Desde que sofreu um acidente de moto, em 2017, quando Kelvin Sousa Gomes, de 33 anos, não viu uma capivara e bateu de frente com ela, a zoação dos amigos é constante: de fotos do animal a memes, ele recebe de tudo. E cinco anos depois, o empreendedor decidiu fazer disso um negócio, realizando um sonho não só dele como da mãe e tendo, como carro chefe, uma coxinha em formato de capivara.
A lanchonete foi aberta no início desta semana, na rua Antônio Maria Coelho, bairro Santa Fé, região norte de Campo Grande. E o salgado já recebeu diversos nomes, entre eles ‘capixinha’ e ‘coxivara’. O primeiro, inclusive, é o que mais conquistou Kelvin e, provavelmente, será o nome do alimento, feito com muito zelo pela ‘Dona Lu’, como é conhecida a mãe dele, Luciene de Sousa Papa, de 56 anos.
“Nós abrimos aqui na segunda-feira (24) e estamos vendendo diversos tipos de salgados. Como é um negócio familiar, estamos conseguindo fabricar entre 150 a 200 por dia. A preferida, claro, é a coxinha, tanto a de frango como a de carne. E como a zoação dos amigos nunca acabou, me mandaram uma foto do salgado em formato de coxinha e, por acaso, mandei para a minha mãe e perguntei se era possível fazer. Rapidão ela fez”, disse o empresário.
Conforme Kelvin, a mãe sempre fez salgados para a família e tinha o sonho em ter um espaço próprio para vender. “Era um sonho dela e meu também, daí eu saí do meu serviço há 4 meses e decidi abrir o negócio. Eu sempre acreditei no produto que a gente tinha nas mãos, na qualidade dele. Antes, era uma renda extra e agora decidimos empreender e levar este sonho adiante. Fazemos tudo com muito amor”, comentou.
Além da tradicional coxinha, a lanchonete também oferece kibe, bolinha de queijo, entre outras opções de salgados fritos e assados. O valor é fixo, R$ 2 cada salgado.
Acidente com a capivara
Sobre o acidente, Kelvin fala que só ficaram as lembranças e agora ele fez “algo bom de um momento muito ruim”. “Na época, foi bem difícil. Eu estava passando por um momento complicado na minha vida pessoal. Lembro que era por volta das 23h, eu estava saindo da Afonso Pena e logo entrei na Via Park. Estava um pouco escuro e eu não vi a capivara atravessando, então, bati de frente com ela”, disse.
Logo depois, alguns motoristas pararam para ajudar e acionaram o Corpo de Bombeiros. “Tive fratura exposta na clavícula e precisei fazer cirurgia. Fiquei bastante tempo imobilizado também e meus amigos, desde então, me mandam tudo o que é relacionado à capivara. Eu gosto, acho engraçado, dou risada”, finalizou.
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