Atípicos nas casas de MS, aquecedores ‘somem’ das prateleiras e consumidor só encontra online

Diferente de 2021, nesta estação, as lojas não colocaram a venda os itens físicos

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Com onda de frio intensa que dura pouco mais de uma semana, os aquecedores são um item atípico nos lares de Mato Grosso do Sul. Diferente do inverno passado, onde os aparelhos eram encontrados com maior facilidade no Centro de Campo Grande, desta vez as lojas optaram por não ter estoque físico do aparelho e compras são feitas apenas online.

O Jornal Midiamax foi até seis lojas de eletrodomésticos da Capital e em apenas uma foi encontrado o item. O valor: R$ 699. Na mesma loja é possível encomendar um aparelho por R$ 290, mas que chegará em alguns dias.

Aquecedores podem ser comprados online | Foto: Reprodução

Na internet é possível encontrar diversos modelos, com valores que variam de R$ 189 a R$ 569. Há quem diga que a compra do aparelho não compensa, justamente pelo frio ser passageiro em MS. No entanto, há aqueles que preferem investir e ter disponível em casa para os demais invernos.

A gerente de uma loja, que preferiu não ser identificada, disse à reportagem que a procura pelo aquecedor tem sido razoável, até três clientes buscam pelo item por dia nesta semana.

“Ainda não temos previsão de chegada. Mas assim que passa o frio, o povo já não procura mais”, disse ela. Assim como disse a gerente, o frio pode estar próximo de deixar o Estado. A previsão indica que os termômetros voltam a registrar aumento de temperatura gradativamente nos próximos dias.

Até quando vai o frio?

Se você gosta de frio, saiba que até o fim do mês as temperaturas estarão amenas, o famoso ‘friozinho’ ao amanhecer, contudo, a partir de quinta-feira (19), a temperatura vai subindo pouco a pouco, principalmente à tarde. 

A onda de frio, que atinge Mato Grosso do Sul e estados do Sul e Sudeste do Brasil, é resultado da forte massa de ar de origem polar que entrou no Brasil, causando acentuada queda da temperatura. 

Além do frio, as manchetes dos jornais destacaram nos últimos dias a tempestade Yakecan que atingiu o Rio Grande do Sul e Santa Catarina na terça-feira com ventos intensos que causaram intensa agitação no mar, deixando milhares de pessoas sem energia e pelo menos uma morte.

O meteorologista Natálio Abrahão Filho diz que não há relação entre a tempestade Yakecan e a onda de frio que atinge Mato Grosso do Sul e outros estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. “São sistemas diferentes e separados”, explica. 

O pior já está passando!

Segundo a previsão de tempo, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) entre quarta-feira (18) e quinta-feira (19), devem ocorrer as menores temperaturas mínimas no Estado, podendo ser as menores temperaturas do ano até o momento. Há possibilidade de ocorrência de geada de fraca a moderada, principalmente no centro-sul do Estado.

A temperatura aumenta, levemente, em Campo Grande nos próximos dias. Na quinta-feira, as temperaturas ficam entre 7°C e 19°C. Na sexta-feira, entre 8°C e 21°C; no sábado, entre 10°C e 23°C; no domingo entre 12°C e 25°C. 

Tempestade Yakecan

Segundo os meteorologistas, este sistema meteorológico já pode ser considerado um dos mais atípicos formados na costa brasileira. Foi formado sobre o oceano, a partir de um ciclone extratropical. Houve uma queda da pressão atmosférica muito acentuada e incomum, e então o sistema se deslocou em direção ao continente, o que é fora dos padrões normais. 

Conforme o Climatempo, na quarta-feira, a tempestade subtropical Yakecan ainda provocaria ventania no Sul do Brasil. A tempestade atingiu o Rio Grande do Sul e Santa Catarina na terça-feira com ventos intensos que causaram intensa agitação no mar, gerando grandes ondas de ressacas no litoral do Rio Grande do Sul. Milhares de pessoas ficaram sem energia na terça-feira por causa da queda de árvores e postes sobre a fiação, na região gaúcha. 

A meteorologia indica que nesta quarta-feira, a tempestade subtropical se desloca pelo litoral de Santa Catarina e segue para a costa de São Paulo na quinta-feira, mas já enfraquecida em alto-mar.

*Com: Wendy Tonhati

Conteúdos relacionados

Vacinação criança