Aos 25 dias de vida, Arthur Valentyn Ribeiro, de oito meses, foi infectado com Influenza H3N2. O recém-nascido ficou meses internado com auxílio de oxigênio, no Hospital Universitário, em Campo Grande. No decorrer da internação sofreu duas paradas cardíacas, sendo reanimado por duas horas. O pequeno sobreviveu, mas com várias complicações e cuidados essenciais. A mãe, Gisele de Souza, de 31 anos, faz um apelo para compra do leite especial para a dieta do filho.
Gisele é cabeleireira autônoma, precisou se afastar das atividades para se dedicar em atenção exclusiva ao menino, como a higienização, feita a cada duas horas, no tubo de traqueostomia. A rotina diária condiciona a família para idas e vindas de tratamento ao nutricionista, fisioterapeuta, pneumologista, neurologista e ao Cotolengo-MS.
“Ele ficou 85 dias entubado, teve uma infecção generalizada que atacou todos os órgãos, sua circulação, os dedinhos do pé, que necrosaram. Teve uma melhora significativa nos dedos. Nesse período descobrimos uma anomalia dupla no arco aórtico, que amarra a traqueia e o esôfago. A traqueia cresceu e onde estava ‘amarrado’ ficou fina, se fecha completamente sem a traqueostomia ou tubo ali, impedindo do ar passar. Em seguida, Arthur passou por uma cirurgia para retirada da anomalia, um grande sucesso”.
Por se dedicar 24h do dia ao Arthur, Gisele acaba ficando sem renda e sem ter como trabalhar. Recentemente, a família recebeu ainda o diagnóstico de microcefalia, ou seja, a cabeça não desenvolveu o tamanho ideal para sua idade. Com isso, houve mais gastos com a situação de emergência.
“Não imagino quando vou conseguir voltar ao meu trabalho, pois o Arthur não pode ficar perto dessa fumaça química e/ou pagar alguém especializado pra cuidar dele, não tenho condições. O leite do Arthurzinho é especial, para ele ganhar peso, hoje ele nem chegou aos 5kg ainda. Estou [esperando] decisão da Justiça [Defensoria e Estado], mas ainda não conseguimos o benefício para ele. [Também preciso de] fraldas, produtos de higiene, medicamentos que são comprados e outros manipulados”, lamenta.
Quem quiser ajudar, pode entrar em contato diretamente com a Gisele pelo telefone (67) 98465-0793 ou através do canal do Leitor Midiamax (67) 99207-4330.