Após grupo de visitantes ficar trancado e ter de pular o portão do Parque das Nações Indígenas, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), que administra o espaço, afirmou que o local fica aberto até às 20h30. Apesar disso, placas espalhadas pelo local informam que o horário de fechamento é às 21h30, portanto, uma hora mais tarde.

“O horário de funcionamento do local é das 6h às 20h30, todos os dias da semana. Para garantir a segurança da população que frequenta o Parque, a partir das 20h os agentes patrimoniais começam a avisar aos usuários sobre o horário de fechamento dos portões”, informou.

Ainda de acordo o Imasul, em caso de imprevistos, “o portão próximo à base da Polícia Militar, com saída para a Rua Antônio Maria Coelho, fica aberto 24h”.

Apesar disso, na noite de ontem (22), recomendação de um dos seguranças foi de que os usuários pulassem o portão, ao ser questionado sobre como sairiam.

O Jornal Midiamax questionou novamente o Imasul sobre as placas com horário diferente e aguarda retorno.

Foto: Fala Povo

O caso – Grupo de pelo menos 11 pessoas teve de pular um dos portões do Parque das Nações Indígenas na noite de ontem (22), depois de o espaço ser fechado cerca de 7 minutos antes do horário de atendimento ao público. Para alguns dos moradores, a maior indignação foi com a atitude de um dos seguranças, que nada fez para tentar resolver a situação. “Perguntei como faríamos para sair e ele disse para pular o portão”, conta uma das visitantes.

De acordo com a jovem, que estava no parque com o namorado, apesar de placa na entrada informar sobre o fechamento às 21h30, antes disso, às 21h23, ela e várias outras pessoas deram de cara com a saída bloqueada por correntes e cadeado. “Fiquei um tempo sem reação porque não acreditei. Daí, primeiro pularam umas quatro pessoas, depois um casal”, lembra.

Em fotos feitas no local é possível notar o momento em que as pessoas deixam o local. Segundo uma das denunciantes, algumas pessoas não conseguiram pular e tiveram de desencaixar a trava da parte debaixo do portão.

“Eu estou indignada. Depois, fui em uma lanchonete ali na frente e disseram que isso acontece direto e que, inclusive, uma vez uma pessoa ficou trancada com a bicicleta”, finaliza.