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Cotidiano

Ação na Justiça do Trabalho pede fim da greve dos ônibus em Campo Grande

Empresas alegam que motoristas não fizeram assembleia e nem avisaram com antecedência legal a paralisação
Renan Nucci -
greve Ônibus não saíram da garagem por conta da greve desta terça. Foto: Henrique Arakaki
No final de junho, motoristas do Consórcio Guaicurus entraram em greve (Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e Urbano de Passageiros de Mato Grosso do Sul protocolou na manhã desta terça-feira (21), junto ao TRT-24 (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região), ação para barrar a greve dos motoristas do Consórcio Guaicurus, que paralisaram o transporte público mais cedo em .

A petição foi apresentada às 10h04, pelos advogados Raphael Barbosa e Felipe Barbosa, contra o ato deflagrado pelos filiados ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e Urbano da Capital. De acordo com Felipe, o procedimento trata-se de um dissídio coletivo, com pedido de , para declarar a ilegalidade do movimento e restabelecer os serviços.

O advogado explicou que apesar do direito de greve garantido por lei, no caso específico dos motoristas da Capital, não foram cumpridos os ritos necessários para assegurar a legalidade da ação. Segundo ele, é preciso haver assembleia, tentativas de negociação e, principalmente, aviso com 72 horas de antecedência, em razão da essencialidade do serviço, e manutenção de 20% a 30% das operações.

“Todos os requisitos são obrigatórios. A gente ajuizou a ação pedindo liminar para o imediato restabelecimento do serviço”, pontuou. O pedido será avaliado pela Justiça do Trabalho. Além disso, Felipe afirmou que o Sindicato das Empresas vai se reunir com o TRT, com o MPT (Ministério Público do Trabalho) e com trabalhadores em busca de uma solução.

Motivo da greve

A greve iniciada na manhã desta terça-feira pelos motoristas foi motivada pelo atraso de pagamento. No entanto, o advogado explica que o que está em atraso no momento é apenas o vale, pago todo dia 20 de cada mês, em caráter de antecipação salarial. As empresas do Consórcio Guaicurus, neste aspecto, admitem o atraso e alegam que passam por dificuldades financeiras.

“As empresas vêm trabalhando há quatro anos com prejuízo total. O valor da tarifa não está sendo reajustado de acordo com o contrato de concessão”, detalhou Felipe. Ele disse ainda que a prefeitura forneceu subsídios meses atrás, mas que isso não foi suficiente, principalmente por conta dos impactos causados pela pandemia da e aumento no preço dos combustíveis. “Em março o subiu 25%, agora mais 15%”.

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