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Cotidiano

Abrace o Pantanal: conheça o novo projeto que busca reduzir incêndios florestais em MS

O projeto será lançado nesta quarta-feira (8) e tem como objetivo reduzir os incêndios florestais do local e preservar a área de 2,5 milhões de hectares
Fernanda Feliciano -
Foto: Divulgação

A iniciativa do Abrace o une comunidade local, ONGs e o setor privado em busca de preservar 2,5 milhões de hectares de áreas nativas da região pantaneira. O projeto será lançado nesta quarta-feira (8) e tem como objetivo reduzir os incêndios florestais do local por meio da detecção precoce do fogo, da resposta rápida das brigadas florestais e da geração de dados analíticos, operacionais e de impacto na comunidade.

A iniciativa também conta com a articulação da empresa umgrauemeio e a participação da Brigada Aliança, do IHP (Instituto Homem Pantaneiro). Os 2,5 milhões de hectares de área nativa que o projeto busca preservar equivale à extensão territorial da Bélgica.

“Em 2020, foi inquietante ver 26% do Pantanal, uma das principais reservas mundiais da biosfera da UNESCO, ser consumida pelo fogo, comprometendo mais de 4 milhões de hectares, matando cerca de 17 milhões de vertebrados e emitindo milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera”, destaca o co-fundador da umgrauemeio Osmar Bambini.

Foi a partir desse episódio das queimadas no Pantanal em 2020 que o projeto Abrace o Pantanal foi se desenvolvendo, para construir uma estratégia de monitoramento da região. Representantes do ministério público, cientistas e pesquisadores, ONGs e setor privado se reuniram com o objetivo de apoiar as instituições locais que historicamente combatem incêndios no bioma.

A proposta de resposta rápida de atuação acontece por meio da conjunção entre diferentes expertises e tecnologias, como o sistema de detecção precoce de focos da umgrauemeio, a capacidade de comunicação, mobilização e planejamento de combate ao fogo das três centrais de gestão independentes: Brigada Aliança, IHP e Polo Socioambiental Sesc Pantanal. Equipamentos e o apoio às brigadas também foram instalados.

Além disso, também foram realizadas a integração de informações, como localização das brigadas, recursos e equipamentos disponíveis, horário de acionamento, tempo de locomoção até o local do foco de incêndio, tempo de combate e extinção do foco e o contato com os proprietários de terra no entorno que permitem a rápida resposta às emergências. Ações educativas de prevenção a incêndio junto das comunidades do entorno também estão previstas.

Câmeras foram instaladas em 11 torres já existentes, cada uma em uma área superior a 70 mil hectares para gerar a imagem computacional do sistema nesta primeira fase do projeto.

Foto: Divulgação

A da umgrauemeio para funcionamento das câmeras, rede de comunicação, energia, transmissão de dados com manutenção local e remota mantém o sistema operacional ativo em regime de 24h nos 7 dias da semana.

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