Solenidade cívico-militar celebra 155 anos da retomada de Corumbá durante a Guerra do Paraguai
Os 155 anos da retomada de Corumbá – fato que ocorreu durante a Guerra do Paraguai em 1867 – foram celebrados nesta segunda-feira (13) de junho. A solenidade foi realizada no Jardim da Independência, no município de Corumbá (MS). A solenidade foi coordenada pelo comandante da 18ª Brigada de Infantaria do Pantanal, general Marcelo Zanon, […]
Ranziel Oliveira –
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Os 155 anos da retomada de Corumbá – fato que ocorreu durante a Guerra do Paraguai em 1867 – foram celebrados nesta segunda-feira (13) de junho. A solenidade foi realizada no Jardim da Independência, no município de Corumbá (MS).
A solenidade foi coordenada pelo comandante da 18ª Brigada de Infantaria do Pantanal, general Marcelo Zanon, e contou com a presença com a presença do vice-almirante Paulo César Bittencourt Ferreira, comandante do 6º Distrito Naval, e do prefeito Marcelo Iunes.
“O 13 de junho é uma data muito importante para nós corumbaenses. Naquela época, em 1867, a nossa retomada territorial precisou ser feita na luta armada. Olhando pela ótica daqueles tempos passados, rendo o devido agradecimento às Forças Armadas Brasileiras, aqui muito bem representada pelo Exército e pela Marinha”, enfatizou o chefe do Executivo municipal.
“Graças a Deus hoje vivemos tempos de paz nesta parte do planeta. Hoje sentamos à mesma mesa que nossos irmãos paraguaios, bolivianos, argentinos, uruguaios, chilenos e buscamos parcerias que beneficiem toda nossa população. juntos, com respeito e muito diálogo, trabalhamos pela retomada econômica e social da Bacia do Prata”, complementou o prefeito Marcelo Iunes, que ainda destacou os feitos heroicos dos militares liderados pelo Marechal Antônio Maria Coelho.
“Nesta manhã, além de celebrarmos os 155 anos da retomada de Corumbá, também homenageamos os responsáveis por esse feito heroico. Em nome do nosso herói Antônio Maria Coelho, que ocupa de forma imponente o Centro desse belo jardim, presto minha homenagem a todos os que fizeram parte daquele dia histórico. Quer a gloriosa história da retomada nos sirva de exemplo e aqueça o coração de cada um de nós para construirmos, cada um da sua forma, uma cidade mais justa, mais humana e mais fraterna”, finalizou o prefeito.
“Em 11 de junho de 1865, foi travada a única batalha naval que nós recentemente celebramos, a Batalha Naval do Riachuelo. E foi a única por conta da vitória brasileira. A partir daí vários foram os episódios que marcam nossa história. A retomada em 13 de junho de 67 e tantas outras das campanhas de terra, como Humaitá e Paysandu, que culminaram com o fim da guerra”, disse em seu discurso o vice-almirante Ferreira
“Mas na data de hoje não celebramos a guerra. É muito doloroso a todas as partes, mas enaltecemos e registramos continuamente a memoria os atos de bravura e coragem dos brasileiros que aqui estavam e que hoje são os heróis da nossa pátria”, completou o comandante do 6º Distrito Naval.
Também presente no ato, o presidente da Câmara de Vereadores, Roberto Façanha, enfatizou a importância da data. “Quero dizer do por que nós comoramos essa data. Porque todo ano estamos nessa praça para relembrar grandes feitos de comandantes, soldados, marinheiros que realizaram, lá atrás para que esse grande feito sirva de exemplo para as pessoas em formação nos dias atuais, sejam do Exército, Marinha, Aeronáutica e nas escolas, para que se tenham valores éticos, morais, e responsabilidade com a nossa pátria”.
“Gostaria de iniciar minhas palavras citando um dito bastante conhecido: um povo que não cultua e não conhece a sua história, está fadado a repetir os erros passados e com isso o insucesso. Nós temos o dever de conhecer nossa história, nossos heróis e hoje estamos cumprindo isso reverenciando nosso herói Antônio Maria Coelho e a designação histórica do nossa 18º Batalhão”, pontuou o comandante da 18ª Brigada de Infantaria do Pantanal.
“Antônio Maria Coelho, nosso herói nacional sintetiza a flexibilidade, simplicidade do soldado brasileiro, do soldado do Exército brasileiro, que desbordou o inimigo e atacou o invasor por onde não era esperado. Esse é nosso soldado, esse é o espírito do nosso guerreio do pantanal, que se inspira em um herói nacional tão bem relembrado aqui pelas autoridades”, concluiu o general de brigada Marcelo Zanon.
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