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Cotidiano

Variante delta circula no Brasil, mas MS não encaminhou amostras para análise

SES informou que não há casos em investigação para a cepa de origem indiana
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Em Campo Grande
Em Campo Grande

Considerada ainda mais perigosa, a já contaminou 97 pessoas e registrou cinco mortes no . Mesmo em circulação no país, ainda não há registro da nova cepa em . A SES (Secretaria de Estado de Saúde) aponta que não há nenhum caso em investigação. 

Um estudo com pesquisadores ligados à OMS (Organização Mundial de Saúde) e ao Imperial College apontou que a variante é mais contagiosa entre todas as cepas já sequenciadas. Dados do Ministério da Saúde apontam que já foram identificados 97 casos de pessoas infectadas pela variante delta no Brasil, sendo que cinco terminaram em mortes. Os casos da nova cepa foram registrados em sete estados brasileiros, mas as mortes estão concentradas principalmente no Paraná e no Maranhão. O estado com mais casos confirmados é o

Questionada sobre quantos casos já foram investigados em Mato Grosso do Sul, a SES se limitou a responder que não há amostras em análise. “Não há amostras suspeitas da variante indiana em investigação”, informou. 

Com nove casos e quatro mortes registradas no Paraná, estado que faz fronteira com MS, a variante de origem indiana oferece risco. O Estado tem apresentado melhora nos indicativos da pandemia, com queda na taxa de contágio, internações e mortes. Contudo, o cenário pode mudar completamente caso a variante delta chegue ao Estado. 

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o médico infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Julio Croda, disse que há a preocupação da variante delta. A variante é, pelo menos, 2 vezes mais transmissível do que a P1 (Gama) e, consequentemente, mais letal.

“Se a variante [Delta] se tornar predominante [pode ter aumento de casos], pois não temos a cobertura vacinal alta, em torno de 70% a 90% [com as duas doses]. Somente com a cobertura de vacinados alta que vamos ter tranquilidade para enfrentar a nova variante”, observou.

Vacinação é a estratégia

Por enquanto, a aposta de Mato Grosso do Sul é vacinar o máximo de pessoas possível antes da chegada da nova cepa. O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, disse em entrevista que a principal e mais efetiva medida para evitar a contaminação pela nova variante é imunizar a população o quanto antes.

“Vacinar todo mundo. Essa é a medida que nós iremos tomar, continuar avançando na imunização”, disse Resende.

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