Tudo caro: Campo Grande acumula inflação de 7,67% no ano com alta de alimentos e de energia elétrica

Valor ficou acima do índice nacional, segundo divulgou o IBGE nesta sexta-feira

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Preços nos mercados continuaram subindo em setembro
Preços nos mercados continuaram subindo em setembro

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que Campo Grande acumula inflação de 7,67%, em 2021, e de 11,25%, em 12 meses. Os vilões de setembro foram alimentos e energia elétrica.

Conforme o IBGE, o resultado de Campo Grande ficou acima do registrado a nível nacional. O Brasil acumula inflação de 6,990% ao ano e 10,25% em 12 meses.

No quesito alimentos, a Capital sul-mato-grossense já registrou alta de 4,59% no ano e de 12,37% no ano. Somente em setembro, a alta foi de 1,11%.

Os principais itens que tiveram alta no preço foram:

  • Aves e ovos – 5,09%
  • Frutas – 4,58%
  • Tomate – 10,54%
  • Café – 8,82%.

“Já a energia elétrica também impactou no resultado, com alta de 4,43%. A falta de chuvas tem prejudicado os reservatórios das usinas hidrelétricas, que são a principal fonte de energia elétrica no país. Com isso, foi necessário acionar as termelétricas, que têm um custo maior de geração de energia. Assim, a energia elétrica teve de longe o maior impacto individual no índice no mês, com 0,31 ponto percentual, acumulando alta de 28,82% em 12 meses”, explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

O preço do botijão de gás também continuou pressionando o orçamento do campo-grandense. O botijão de 13 kg registrou alta de 2,95% em setembro. “Já foram 16 altas consecutivas. Em 12 meses, o gás acumula aumentos de 34,67%”, detalha Kislanov.

Por fim, a gasolina teve aumento de 1,57% no mês e é o item com maior peso no cálculo do IBGE, pois influencia no preço de diversos outros tipos de produtos e serviços.

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