Trabalhadores indígenas de MS seguem para colheita de maçã na região Sul do país
A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) embarcou neste início de ano os primeiros trabalhadores indígenas para colheita de maçã nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Eles são das etnias guarani-kaiowá e terena das aldeias Amambai e Limão Verde, do município de Amambai, e das aldeias de Aquidauana, […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) embarcou neste início de ano os primeiros trabalhadores indígenas para colheita de maçã nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Eles são das etnias guarani-kaiowá e terena das aldeias Amambai e Limão Verde, do município de Amambai, e das aldeias de Aquidauana, Miranda e Iguatemi. Estão cadastrados para o embarque mil trabalhadores, sendo que as empresas farão mais contratações até o fim do mês.
A colheita da safra 2021 será de janeiro a maio deste ano. As vagas são temporárias. Os indígenas irão colher, selecionar e encaixotar as frutas.
A Funtrab realiza essa ação desde 2015, por meio de uma parceria entre o MPT (Ministério Público do Trabalho) e Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho e Coletivo dos Trabalhadores Indígenas.
Na safra de 2019/2020 foram contratados 5.163 trabalhadores indígenas das etnias guarani-kaiowá e terena do Estado.
Mudanças
Responsável pela intermediação da mão de obra, a Funtrab realizou diversas ações em 2020 como reuniões, orientações e a criação de um protocolo com as condições das contratações, garantindo segurança jurídica e medidas preventivas contra o contágio do Covid-19.
Os compromissos são: recrutamento diferenciado, triagem para saber se há algum trabalhador com suspeita de Covid-19, transporte adequado, alojamento, refeitório e área de convivência readaptado, uso de máscara, álcool em gel, aferição de temperatura, distanciamento de 1,10 metro, controle na entrada das fazendas e, em casos suspeitos, testagem e acompanhamento.
Além dos protocolos de biossegurança, tudo será feito com segurança jurídica no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). As empresas pagam o salário-base, mas o rendimento bruto pode variar de acordo com as vantagens oferecidas, como gratificação por produtividade. A remuneração pode chegar a R$ 3 mil. Os indígenas contratados recebem ainda o transporte (ida e retorno), alimentação, alojamento e cesta básica.
Notícias mais lidas agora
- Alerta de afogamentos continua: 10 já morreram em MS nas primeiras duas semanas de 2025
- Entre feriados e pontos facultativos, 21 datas marcam calendário comemorativo de Campo Grande em 2025
- Moradora de Bataguassu é a primeira vítima de Covid-19 no Estado em 2025
- Família de homem com deficiência mental morto por americano em MS pede R$ 3,2 milhões de indenização
Últimas Notícias
BBB 25: Joselma e Guilherme são colocados para dormirem fora da casa: ‘Maldade’
Após o Jogo da Discórdia, Joselma e Guilherme foram escolhidos para dormirem do lado de fora da casa; saiba detalhes da consequência
Confira a escala médica de UPAs e CRSs de Campo Grande nesta quarta-feira
Escala indica a atuação de mais de 60 profissionais ao longo do dia
Polícia apreende veículos de estelionatário envolvido em golpes milionários
Criminoso fez reforma de luxo em casa e comprou cinco veículos
Precisa se emprego? Confira as vagas disponíveis na Funsat nesta quarta-feira
São 1,8 mil oportunidades abertas em Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.