No entanto, é preciso comprovar em um ponto de ção, que a pessoa faz parte do grupo de comorbidades que ela se inscreveu. Assim, a Sesau informa que “o usuário deverá apresentar qualquer comprovante que demonstre pertencer a um dos grupos, são eles: exames, receitas, relatório médico, prescrição médica, etc”.

Além disto, “poderão ser utilizados os cadastros já existentes dentro das unidades de saúde”. Lembrando que os documentos devem ser de até um ano. Ou seja, são válidos os comprovantes listados acima, desde que no prazo de validade estipulado pela Sesau.

Já as pessoas com deficiência permanentes, devem “comprovar a limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou se locomover, como subir e descer escadas”. De acordo com a Sesau, para comprovação do pertencimento ao grupo as pessoas podem apresentar diversos documentos.

São eles: Laudo médico que indique a deficiência; Cartões de gratuidade no transporte público que indique condição de deficiência; Documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência; Documento oficial de identidade com a indicação da deficiência ou qualquer outro documento que indique se tratar de pessoa com deficiência.

Se você faz parte de um dos grupos acima e possui uma das comorbidades estabelecidas pelo Ministério da Saúde, faça o cadastro da vacinação para evitar aglomerações nos pontos de vacinação. O cadastro deve ser realizado pelo site Vacina Campo Grande. Data e local para imunização podem ser conferidos clicando aqui.

Confira as comorbidades listadas pela Sesau, com base no PNI (Plano Nacional de Imunização):

Diabetes mellitus

  • Qualquer indivíduo com diabetes.

Pneumopatias crônicas graves

  • Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).

Hipertensão Arterial Resistente (HAR)

  • HAR: quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.

Hipertensão arterial estágio 3

  • PA sistólica ≥ 180mmHg e/ou diastólica ≥ 110mmHg, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade

  • PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade

Insuficiência Cardíaca (IC)

  • IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association.

Cor pulmonale e Hipertensão pulmonar

  • Cor pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.

Cardiopatia hipertensiva

  • Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo).

Síndromes coronarianas

  • Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-Infarto Agudo do Miocárdio, outras).

Valvopatias

  • Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).

Miocardiopatias e Pericardiopatias

  • Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

  • Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas

  • Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)

Cardiopatias congênitas no adulto

  • Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.

Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados

  • Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).

Doença cerebrovascular

  • Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.

Doença renal crônica

  • Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular

Imunossuprimidos

  • Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV, independentemente da contagem de linfócitos T CD4+ e que não foram vacinadas previamente contra a ; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

Anemia falciforme

  • Anemia falciforme

Obesidade mórbida

  • Índice de Massa Corpórea (IMC) ≥ 40

Síndrome de Down

  • Trissomia do cromossomo 21

Cirrose hepática

  • Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.