Taxa de ocupação de UTIs em MS cai para 68% após meses com alerta máximo, aponta Fiocruz
Melhora nos indicadores e liberação de leitos são reflexo da vacinação
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Depois de quatro meses com alerta máximo para ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), Mato Grosso do Sul apresentou melhora na pandemia e recebeu a classificação de alerta intermediário. Foi divulgado nesta quarta-feira (14) o boletim Observatório Covid-19 Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que aponta tendência de queda nos indicadores da pandemia. Conforme o documento, MS tem 68% em ocupação de leitos.
A edição do boletim demonstra um alívio na pandemia em todo o país, um reflexo do avanço da vacinação. A Fiocruz destaca que, pela primeira vez desde o início de dezembro do ano passado, não há nenhum estado com taxa de ocupação acima de 90%.
É importante lembrar que Mato Grosso do Sul viveu um caos na saúde pública no mês passado, quando faltaram leitos e a taxa de ocupação chegou a 109%. Agora, a situação é bem diferente e o Estado já sonha com a imunidade coletiva. O estudo da Fiocruz sinalizou que a tendência de redução das taxas de ocupação de leitos é um reflexo da nova fase da epidemia no país.
“Com a vacinação, o número de óbitos e internações diminui entre os grupos de risco ou grupos prioritários. É o caso de idosos e portadores de doenças crônicas, por exemplo. Ao mesmo tempo, a transmissão permanece intensa entres aqueles que ainda não foram imunizados”, reforçou o comunicado.
Os dados do boletim mostram que Mato Grosso do Sul estava em alerta máximo para ocupação de leitos desde o início de março. Foram quatro meses com taxa de ocupação de leitos de UTI Covid acima de 80%. Foi só em julho que os indicadores apresentaram queda e MS conquistou a classificação de alerta médio. Mato Grosso do Sul tem uma taxa de ocupação de 68%, conforme a Fiocruz.
Campo Grande está entre as 11 capitais do país com classificação de alerta intermediário na ocupação de leitos UTI covid: Campo Grande (79%), Manaus (70%), Boa Vista (74%), Palmas (63%), Teresina (sem informação direta; número estimado em torno de 60%), Fortaleza (65%), Belo Horizonte (67%), São Paulo (61%), Curitiba (77%), Porto Alegre (69%), e Cuiabá (62%).
Especialistas da Fiocruz, contudo, alertam que a desaceleração da pandemia de forma duradoura só será alcançada com a intensificação da vacinação, adequação das práticas de vigilância em saúde, reforço da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas de proteção individual, como o uso de máscaras e o distanciamento físico.
“É importante destacar que as vacinas disponíveis apresentam limites em relação ao bloqueio da transmissão do vírus, que continua circulando com intensidade. As vacinas são especialmente efetivas na prevenção de casos graves”, ressaltam especialistas da Fundação.
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