Mato Grosso do Sul encerrou o 2º trimestre de 2022 com 9,9% de taxa de desocupação. O índice é o 5º menor do país, segundo divulgado, nesta terça-feira (31), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Então, no período de abril a junho, MS tinha 138 mil desocupados, ou seja, pessoas que não estão trabalhando, seja com carteira assinada ou na informalidade. O Estado possui 2,23 milhões de pessoas com idade para trabalhar, sendo que 1,39 milhão estava na força de trabalho e 1,25 milhão estava ocupada.

A taxa de desocupação está ligeiramente menor que o registrado no 1º trimestre do ano (10,3%) e houve queda mais acentuada na comparação com o mesmo período do ano passado (11,4%).

Se comparado às outras UFs, MS registrou o quinto menor valor de taxa de desocupação do país. O menor valor foi verificado em SC (5,8%). Para o maior, Pernambuco registrou 21,6%.

A pesquisa aponta, ainda, que houve aumento na população ocupada no Estado, que aumentou em 91 mil pessoas (7,8%) em relação ao mesmo período do ano anterior.

Informalidade aumentou

A taxa de informalidade em MS ficou em 38,5% da população ocupada para o período. Ou seja, houve aumento em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 36%.

Segundo o IBGE, em números absolutos são 483 mil trabalhadores nesta situação, sendo que no primeiro trimestre eram 461 mil. A taxa de informalidade no Brasil ficou em 40,6%. Entre as unidades da federação, o estado tem a 7ª menor taxa de informalidade. As maiores taxas foram registradas no Maranhão (60,5%) e Pará (60,5%) e a menor em Santa Catarina (26,9%).

Considerando-se o rendimento de todos os trabalhos, se comparado às outras UFs, MS tem o 7º maior rendimento médio habitualmente recebido (R$ 2.575,00). O maior valor foi registrado no DF (R$ 4.474,00,00), seguido do RJ (R$ 3.241,00). O menor valor foi obtido no MA (R$ 1.478,00), seguido do PI (R$ 1.508,00).