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Cotidiano

Violência preocupa e nem estudantes escapam de assaltos no Estrela do Sul

Situação tem se repetido na entrada e saída dos turnos da escola do bairro
Arquivo -
Muro da Escola Estadual Padre João Greiner
Muro da Escola Estadual Padre João Greiner

Para muitos campo-grandenses, estudar é a única forma de garantir um futuro economicamente razoável e uma melhor qualidade de vida. Entretanto, para os estudantes da Escola Estadual Padre João Greiner, no Estrela do Sul, a caminhada para uma ascensão social tem se tornado cada vez mais difícil, com assaltos frequentes na entrada e saída das aulas, em plena luz do dia.

Uma cuidadora de idosos, de 39 anos, tem dois filhos, de 14 e 18 anos, matriculados na escola. Ambos foram vítimas de um assalto, no dia 31 de agosto, enquanto caminhavam para a escola às 7h da manhã. “Eles descem em um ponto a cinco quadras da escola. Um homem em uma Biz prata puxou a mochila do meu filho e mostrou a arma. Depois, apontou para minha filha que também entregou o celular”, disse a mãe.

Segundo ela, os dois estavam com os aparelhos na mochila, pois outros colegas já haviam passado pela mesma situação há alguns dias. “Dois amigos da sala da minha filha também foram assaltados. Os alunos estão comentando bastante”.

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Pessoas na praça onde a venda e uso de drogas ocorre livremente (Foto: Henrique Arakaki / Jornal Midiamax)

Problema recorrente

Uma funcionária da escola — que preferiu não se identificar — afirma que os crimes são um problema recorrente e que há anos os alunos sofrem com assaltos e perseguições. “Em 2017, 11 alunos foram assaltados na frente da escola. Os que correram foram pegos na esquina. Vira e mexe tem um ou dois homens de moto assaltando, eles sabem que aqui não tem ronda policial”, disse ela.

A menos de uma quadra de distância da escola existe uma praça com quadras, um campo de futebol e uma base da GCM (Guarda Civil Metropolitana) — que não tem inibido a ação dos criminosos. “Ficam usuários e traficantes na mesma praça que a base da Guarda, mas eles não fazem nada, nem rondas. Muitas alunas estão sendo perseguidas, tendo que correr de usuários que ficam na praça”, disse ela.

Ficando à mercê da própria sorte, os moradores também sentem a insegurança na pele, sendo vítimas ou escutando os relatos da vizinhança. “Moro há 34 anos no bairro, mas nos últimos 5 a situação piorou, depois que arrumaram a praça. Tem muito ‘noiado’ aqui, já roubaram o fio da minha casa e semana passada pegaram vários celulares dos alunos da escola”, disse autônomo de 50 anos.

O que dizem as forças de segurança

A GCM informou que não irá se manifestar. O Jornal Midiamax também entrou em contato com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, por meio da assessoria de imprensa, para mais detalhes sobre o policiamento e ações de segurança na região, mas até o momento da publicação não houve retorno, o espaço segue aberto para posicionamento. 

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