Com trânsito livre nas fronteiras entre Ciudade del Este e Foz do Iguaçu, no Paraná, e também entre e Ponta Porã, os paraguaios prometem invadir centros turísticos do lado brasileiro. Entre os destinos mais procurados para o recesso de e Ano, estão as praias.

Apesar da variante sul-africana do Covid-19, ômicron, já em circulação em vários destinos do Brasil, incluindo o Rio de Janeiro, os veranistas paraguaios parecem não estar preocupados. Sem a exigência de passaporte para moradores dessas duas cidades paraguaias, um levantamento mostra que mais de 10 mil pessoas já deixaram o país vizinho.

Segundo dados da Direção Nacional de Migração, de 12 a 22 de dezembro, 10.944 paraguaios já tinham cruzado as fronteiras entre os dois países. A maior parte dos turistas paraguaios saíram de Ciudade del Este e passaram pela ponte que dá acesso à Foz do Iguaçu. Somente 844 pessoas utilizaram transporte aéreo.

Atualmente o Brasil, como um dos três países do mundo mais afetados pela pandemia em números absolutos, é responsável por mais de 22,2 milhões de casos confirmados e mais de 600 mil mortes. Já os laudos da nova variante registram 27 casos e 5 deles em fase de análise.

Para evitar a transmissão de novos casos, a autoridades sanitárias paraguaias afirmaram que irão intensificar os procedimentos de fiscalização durante o retorno dos turistas ao Paraguai. Elas também orientam que sejam feitos testes para garantir que não foram infectados pela nova variante.

A Diretoria de Vigilância Sanitária também solicita que, nas 24 horas anteriores ao retorno ao país, seja preenchido o prontuário do viajante, disponível na página dgvs.mspbs.gov.py. Após inserir os dados, eles devem ser salvos no código QR code que é solicitado no momento do controle de entrada.