Mais de 1 ano sem receber alunos de forma presencial, escolas estaduais de Campo Grande vivem abandono, pelo menos quando o assunto é manutenção e poda de matagal. Leitores do Jornal Midiamax denunciaram e a reportagem constatou que em várias escolas manutenção não é feita e, mesmo com estiagem que dura mais de 1 mês na cidade, o mato alto incomoda. 

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Maestro Heitor Villa Lobos está tomada pelo mato (Foto: de França / Jornal Midiamax)

O primeiro caso foi constatado na Escola Estadual Maestro Heitor Villa Lobos, no bairro Parati. A unidade escolar apresenta matagais de grandes proporções, que tomaram conta da maior parte de área verde. Logo, o local se torna um criadouro em potencial de insetos e outras pragas urbanas, levando perigo para os moradores da região.

A situação é semelhante na Escola Estadual Padre Mário Blandino, no bairro Aero Rancho. Internamente, a unidade não apresenta grandes proporções de sujeira, mas é do lado externo que a situação é pior.

Os arredores da escola estão tomados por mato, e acabam se tornado um ponto de descarte de lixo na região. Em uma das laterais, é possível notar uma carcaça de televisão, restos de madeira e outros tipos de . O local se tornou criadouro de pragas, entre elas, o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, e zika.

Com muros pixados, reboco caindoe lixo no entorno, a escola é o reflexo de como o Governo Estadual cuida da periferia. A situação fica mais gritante quando a equipe de reportagem se depara com o portão dos fundos da unidade, aparentemente, cravejado de projéteis (munição) de diferentes calibres. Além de não cuidar da educação, a segurança pública no entorno de uma escola também foi deixada de lado.

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Além das marcas de tiro, Escola Padre Mário Blandino tambem está rodeada de sujeira  (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

A situação com matagal se repete na Escola Estadual Profª Flavina Maria Da Silva, no Jardim Morenão. Na rua lateral da unidade o mato tomou conta da calçada, e virou mais um exemplo de ponto de descarte, com entulho acumulado próximo do muro da escola.

A reportagem entrou em contato, na semana passada, com a assessoria de imprensa do Governo do Estado para mais detalhes sobre o serviço de capina e manutenção dos matagais nas escola estaduais, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento do Estado.