Seis meses após ser destruído por incêndio na Avenida Duque de Caxias, em , o de rede atacadista encaminhou pedido à Prefeitura Municipal para reabrir e retomar atividades. A unidade da rede foi consumida em incêndio em 13 de setembro de 2020 e pedido para licença de foi publicado no Diogrande desta sexta-feira (26).

A reportagem do Jornal Midiamax foi até o endereço do atacadista, que está em fase final de reconstrução. Já com muitos funcionários no interior, a unidade conta com cerca de 16 caminhões de produtos aos arredores para abastecer o estoque.

Um funcionário revelou que havia a previsão de reinauguração da unidade ainda neste mês, para o dia 30. Outro relatou que a obra está em fase de acabamento, mas no interior, a cantina e refeitório já está funcionando. Este informou que o que ‘corria nos corredores’ é que reabertura seria no dia 10 de abril.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do atacadista para apurar quando será a reinauguração, mas até o fechamento desta matéria não havia se posicionado.

Incêndio e reinauguração adiada

Inicialmente prevista para o mês de janeiro, a reinauguração do da avenida Duque de Caxias foi adiada. O atacadista foi destruído por um incêndio no mês de setembro do ano passado, quando a estrutura foi comprometida. O incêndio mobilizou quase todo o efetivo do Corpo de Bombeiros e é considerado o maior incêndio em estrutura dos últimos anos.

O fogo na loja da rede levou quase 48 horas para ser controlado, usando mais de 400 mil litros d’água e tendo um rescaldo que levou o restante da semana para ser concluído. À princípio, a previsão era de que o atacadista fosse reinaugurado no mês de janeiro, o que não aconteceu.

Prejuízo milionário

O incêndio que destruiu a loja do teria consumido parte de estoque que renderia lucro de R$ 18 milhões ao atacadista no final do ano de 2020. Conforme informações apuradas pelo Jornal Midiamax, a loja onde incidente aconteceu já estaria sendo abastecida com todo o estoque para o período de final de ano e mercadoria, tanto das prateleiras como o do estoque aos fundos, estaria avaliada em milhões de reais. Tudo foi destruído.

Em novembro, o inquérito que apura as causas do incêndio no Atacadão ganhou um novo indício. O laudo da perícia indicou que o incêndio na loja da rede atacadista poderia ter sido ‘proposital’. Conforme o delegado Bruno , da 7ª DP, o laudo não apontou nenhum indício de curto circuito no sistema do supermercado e nenhuma combustão espontânea, pois no corredor onde o incêndio começou havia produtos inflamáveis, como álcool e demais materiais de limpeza.