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Cotidiano

Saiba como estimular os sentidos para recuperar olfato e paladar após se recuperar da covid

Treinamento ajuda o paciente a retomar os sentidos de forma mais rápida
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A covid chegou ao mundo de forma misteriosa, com muitas especulações e pouco conhecimento. No decorrer do tempo, fomos percebendo e identificando um pouco do funcionamento da doença e verificou-se que a perda de olfato e paladar são sintomas comuns e afetam até 70% dos recuperados, afirmam especialistas.

A ocorrência de perda parcial ou total do olfato e paladar ocorrem de forma comum em casos de infecções respiratórias. Porém, uma pesquisa da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial (ABORL – CCF) revela que, em pacientes afetados pelo novo coronavírus, a recuperação se dá em um período de tempo maior. 

Entretanto, se você apresenta este sintoma, fique tranquilo. Os sentidos podem demorar até meses para voltar a funcionar 100%, mas é possível estimulá-los para acelerar o processo. Os tratamentos sugeridos atuam, portanto, como uma forma de acelerar a recuperação dos sentidos.

Como funciona?

Trata-se de um método sem contraindicações para acelerar a recuperação do olfato, que consiste em orientar o paciente a sentir, por alguns segundos, quatro tipos de odores sob a forma de óleos essenciais de eucalipto, limão, rosas e cravo, pelo menos duas vezes ao dia. Alternativamente, podem ser utilizados café, cravo, mel, vinagre de vinho tinto, pasta de dente de menta, essência de baunilha e suco de tangerina concentrado

É necessário esforço por parte do paciente, que deve se concentrar no cheiro de cada substância, esforçando-se para senti-los, já que os resultados muitas vezes não vêm rapidamente.

Já para a recuperação do paladar, o treinamento é semelhante: deve-se degustar alimentos diversos e que tragam os cinco gostos básicos (doce, salgado, amargo, azedo e umami).

Por que isso acontece?

Pesquisa conduzida pela de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que o coronavírus ataca enzimas receptoras que estão localizadas na cavidade nasal do paciente. É através das enzimas ACE2 e TMPRSS2 que o vírus entra pelas células do corpo.

De acordo com o neurobiólogo Sandeep Robert Datta, professor de Harvard e líder do estudo, o desfecho do trabalho indica que, na maioria dos casos, provavelmente a não leve à perda de olfato permanente.

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