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Cotidiano

Asfalto e término de obra inacabada há 10 anos são os ‘sonhos’ de quem vive no Santa Emília

Moradores têm problemas na hora de transitar nas vias do bairro
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Para quem mora em regiões mais afastadas de , itens de básica como asfalto e uma unidade de saúde são desejos considerados distantes. No bairro Santa Emília, região oeste da Capital, os moradores convivem com ruas esburacadas e que viram verdadeiros rios durante as chuvas, além de um posto de saúde que está há anos em construção.  

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Lucas mora há 40 anos no bairro (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

Com mais de 40 anos no bairro, o morador Lucas Gabriel Campos, de 49 anos, viu a região evoluir com timidez ao longo dos anos, mas ainda está distante do que ele almeja como cidadão. “Essa rua era estrada boiadeira, tinha muito buraco. É um bairro antigo e só fizeram asfalto na linha do ônibus. Para dentro, é tudo rua de terra e vira uma lama quando chove”, disse ele.

A saúde pública é outro fator que incomoda a rotina da população local, fazendo os moradores se deslocarem para outro bairro para conseguir atendimento médico. “A construção do posto está parada há anos. Quem mora aqui tem que ir no posto do Buriti”, reclama.

Ruas ficam intransitáveis 

Para o Aposentado João Rodrigues de Araújo, de 74 anos, o problema com a saúde castiga os moradores há anos e precisa de uma solução. “Tem dez anos, começaram a construir no tempo do Bernal e largaram daquele jeito, agora que deram uma aterrada”, afirma o morador.

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Segundo João Rodrigues, obra está inacabada há dez anos (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

A necessidade do asfalto também foi ressaltada pelo aposentado que, indignado, não viu melhorias na região. “É muita terra e lama, é só chover que vira uma buraqueira. A gente paga imposto! Tenho 26 anos de bairro e nunca asfaltaram”, disse.

O problema fica mais latente para quem cresceu e cria o filho no Santa Emília. A dona de casa Jennifer Vilasanti, de 22 anos, mora na região desde que nasceu e, assim como vários moradores, também sonha com o asfalto. “Essa rua da escola Maria Tereza vira um rio quando chove, não dá nem para os alunos passar”.

Mãe de uma menina de dois meses, a falta de acessibilidade das ruas é sentida na pele, a deixando sem opções nos dias de chuva. “É difícil, quando chove eu não saio. Não consigo andar com o carrinho”, finalizou Jennifer.

O que diz a prefeitura

A Prefeitura Municipal de Campo Grande informou que houve a necessidade de uma nova licitação para concluir a construção do posto. A previsão é que a obra seja concluída até dezembro. Quanto à pavimentação, a prefeitura disse que está empenhada em buscar recursos para lançar frentes de obras de infraestrutura em toda a cidade.

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