Pesquisa feita com empresários e consumidores mostra que 93% aprovaram as mudanças na em após as obras do Reviva Centro. O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento MS (Federação do Comércio de MS) a pedido do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

O levantamento será divulgado em etapas. Esta primeira tem como foco: “Tendências e percepções de empresários e consumidores da Rua 14 de Julho”. Para tanto, foram abordados 350 empresários e 357 consumidores.

“Também chamou a atenção os conceitos que os entrevistados atribuíram à Rua 14 de Julho: moderna, inovadora, ampla, espaçosa. Termos esses considerados positivos, que agregam valor à região e criam uma percepção otimista, ao mesmo tempo que contribuem para o desenvolvimento de estratégias, busca pelo entendimento do comportamento da população e captação de tendências”, destaca a economista Daniela Dias.

A coordenadora do programa Reviva Centro, Catiana Sabadina, avaliou que pela pesquisa é possível extrair que a tendência é de que há uma circulação maior de pessoas na região. “A sensação, inclusive, dentro da própria pesquisa, é de que há uma tendência ao aumento de usos, um número maior de pessoas circulando, o espaço ficou muito mais convidativo, além da questão de ter virado um ponto turístico e estar atraindo população de outras cidades, outras regiões, que quando vem para Campo Grande acabam visitando o local”, afirmou.

O que eles pedem?

Um dos dados levantados mostrou o que a população espera como atratividade para o lugar. Nesse quesito, as respostas apresentaram divergências. Enquanto empresários pediram por “Estacionamento” (50%), “ Culturais” (38%) e “Atendimento” (33%), os consumidores sugeriram “Eventos culturais” (42%), “Segurança” (40%) e “Curiosidades” (38%).

“A preocupação inicial dos comerciantes com as vagas de estacionamento não foi destaque para a população, visto que o público se demonstrou mais interessado no consumo de experiências e no passeio que uma ida até a Rua 14 de Julho poderia propiciar, a partir de eventos, gastronomia e curiosidades, com segurança”, destaca Daniela Dias.

Ela lembra ainda que essas percepções devem ser consideradas no processo de recuperação econômica do comércio pós-Covid 19, uma vez que, de acordo com pesquisas realizadas pelo IPF/MS em conjunto com o Sebrae/MS, passada a , as pessoas pretendem sair, comemorar, buscar por mais experiências de consumo em família ou grupo. “E já que a 14 vem se demonstrando como possibilidade de consumo associada a passeio, atrativos culturais, gastronomia e família, nós vemos bastante potencialidade no pós-pandemia”, conclui.