O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), é dos únicos que ainda não aderiu ao “pacto nacional” com medidas restritivas e preventivas para conter o avanço da Covid-19 no Brasil.
Neste domingo (7), governadores de 21 estados e do Distrito Federal manifestaram posição favorável ao pacto. Conforme balanço do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que comanda o fórum dos gestores estaduais, a consulta continua em aberto para a adesão dos cinco governadores restantes.
Até as 21h deste domingo, ainda não haviam aderido ao “pacto”:
- O governador do Acre, Gladson Cameli (PP);
- O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB);
- O governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL);
- O governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL);
- O governador de Tocantins, Mauro Carlesse (DEM).
Em entrevista à GloboNews, Wellington Dias, disse que a idéia do pacto é criar uma “experiência” de restrição nacional até o próximo domingo (14), para que o país possa “barrar o coronavírus”.
“Não adianta o meu estado fazer e outro não fazer. Isso é o que chamei de ‘enxugar gelo’, ou seja, a transmissibilidade tem que ser cortada nacionalmente. É claro que o ideal é como fazem outros países, o poder central estar fazendo isso. Os Estados Unidos não faziam na época do Trump, mas estão fazendo agora com o Joe Biden”, disse Dias.
Hoje, o Brasil registra 265.500 óbitos com 1.054 mortes nas últimas 24 horas, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa. A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.497, a maior desde o começo da pandemia.
Matéria com informações do portal G1.