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Cotidiano

Projeto avaliará impacto dos agrotóxicos em comunidades tradicionais de MS

Pesquisa avaliou a contaminação da água e alimentos de comunidades indígenas, quilombolas e assentados
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Defensivos têm sido aplicados
Pulverização agrícola (Foto: Agência Brasil)

O projeto “Impactos dos agrotóxicos em comunidades de povos tradicionais em – direitos à saúde ambiental e humana” finalizou, em dezembro, a primeira fase de coleta de água em comunidades tradicionais e locais para análise da presença de agrotóxicos.

As visitas às comunidades começaram em outubro para avaliar a contaminação de agrotóxicos na água e alimentos de comunidades indígenas, quilombolas e assentados circundados por áreas com atividade agrícola com uso intensivo de agrotóxicos.

Outra finalidade do projeto é informar as famílias das comunidades sobre os riscos da contaminação por agrotóxicos, bem como capacitá-las a denunciar de forma mais efetiva os eventos de contaminação ambiental e humana.

As ações propostas são executadas pelo FONASC CBH – Fórum Nacional da Sociedade Civil na Gestão de Bacias Hidrográficas, com apoio da Fundação OAK e em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Embrapa Pantanal, Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Nesta primeira fase as amostras foram coletadas nas seguintes comunidades: Aldeia Indígena Guyraroka, localizada em Caarapó; Comunidade Quilombola Dezidério Felipe de Oliveira, localizado no Distrito de Itaum e no Centro de Capacitação e Pesquisa Geraldo Garcia (CEPEGE), do Geraldo Garcia, localizado em Sidrolândia. Todas as famílias relataram a mesma problemática, que são expostas constantemente aos agrotóxicos utilizados nas lavouras do entorno. Para as análises foram coletadas amostras de água superficial, de consumo e da chuva.

A Dra. Alexandra Pinho, professora da UFMS, coordenadora do projeto, explica que a iniciativa é de extrema importância, devido ao cenário atual da expansão da monocultura da soja, e cana, dependente de agrotóxicos. “A nossa estratégia é empoderar, informar e capacitar as comunidades tradicionais e locais sobre a questão dos riscos dos agrotóxicos. Além de fortalecer a rede de pesquisadores sobre este tema em Mato Grosso do Sul”, finaliza.

De acordo com a coordenadora, mais comunidades devem participar do projeto a partir de janeiro de 2022, quando iniciam também as ações de formação nas comunidades e as coletas de alimentos. No total, serão realizadas três etapas de coletas de amostras de água e alimentos que seguem o calendário da produção agrícola, conforme o uso dos agrotóxicos nas plantações.

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