Em todo começo do ano, os pais já se preparam para uma despesa inevitável: a compra dos materiais escolares para os filhos. Em Campo Grande, entre janeiro e fevereiro, começa a procura por ofertas e a peregrinação nas papelarias do Centro para encontrar os melhores preços. Assim, para evitar aglomerações diante da pandemia do coronavírus, as lojas adotaram medidas para vender e garantir a segurança dos clientes.
O controle de pessoas, junto à aferição de temperatura e uso do álcool em gel são as medidas adotadas pela maioria dos estabelecimentos em Campo Grande. Para moderar o fluxo de pessoas, o gerente da Livromat, Edgar Rocha, de 36 anos, disse que tem noção da quantidade de pessoas na papelaria conforme os posicionamentos. Ele explica.
“Estamos controlando a entrada de clientes através da sinalização nos pisos e as posições dos clientes no balcão e fila até o caixa. Assim conseguimos saber a quantidade de pessoas dentro da papelaria”, detalhou.
Edgar comenta que a empresa também adotou a “encomenda” de materiais, onde o cliente escolhe os produtos no site, paga e retira na loja. Ou pode optar pela entrega. “O que demora é o cliente escolher os materiais. A gente oferece a ele fazer a reserva no site e retirar na loja”, pontuou.
Reforço na biossegurança
Em uma das mais populares papelarias da Capital, o sistema adotado é parecido. O gerente da ShopTudo, Paulo Fernandes, de 61 anos, explica que o cliente pode fazer a reserva da lista de materiais pelo site ou até mesmo pelo WhatsApp, depois a compra é entregue ao cliente ou ele retira.

A preocupação com a demanda de clientes dentro da loja fez com que as medidas de biossegurança fossem reforçadas dentro da loja. “Mantemos 30% da capacidade de clientes dentro da papelaria. Aí fazemos o controle na entrada. Enquanto uns entram para comprar, os demais clientes aguardam no lado de fora”, explicou.
A papelaria informou que dobrará a disponibilidade de álcool em gel e reforçará a aferição de pressão nos clientes que optarem por irem pessoalmente comprar os materiais dos filhos.
Consciente para evitar as aglomerações, Leudivan de Almeida, de 41 anos, foi ao Centro da cidade para verificar os valores dos materiais para comprar aos filhos. Enquanto o marido entrou no estabelecimento, ela permaneceu do lado de fora com os filhos. “Ficamos aqui fora justamente para não ter aglomeração. Eles entraram, olharam rápido e deixamos só o meu marido para comprar. Nessa época precisamos ter consciência”, disse.