Com o sistema de saúde em colapso há algumas semanas, provocado pela falta de leitos na cidade, o prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB) não pouco críticas às autoridades sanitárias de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com o Mato Grosso do Sul.

Segundo o prefeito, a situação tem ficado cada vez mais crítica e grande parte do problema no seu entendimento, decorre da negligência das autoridades paraguaias que fazem vista grossa e acabam permitindo aglomerações em Pedro Juan Caballero.

Vídeos que circulam nas da fronteira, mostram que não há nenhuma restrição do lado paraguaio. Sem toque de recolher, festas adentram as madrugadas em residências, bares e cassinos de Pedro Juan Caballero.

“Nós não temos direito a interferir nas políticas públicas do e até o momento jamais emiti uma opinião a respeito, se Pedro Juan fez certo ou errado. Apesar de secretário responsável lá em Pedro Juan estar sendo indelicado constantemente”, explicou o prefeito.

“Mas eu compreendo a idade dele e a falta de preparo. Ele tem sido inconveniente durante toda essa pandemia”, disse o prefeito de Ponta Porã, em referência direta ao médico paraguaio e responsável pela Região Sanitária de Pedro Juan Caballero, Nelson Cuellar.

Hélio Peluffo esteve recentemente em Brasília, onde manteve reuniões com autoridades federais, principalmente com o Ministério das Relações Exteriores. Ele pediu providências a respeito dos problemas enfrentados, mas até o momento não foi atendido.