A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), realizou na tarde desta terça-feira (26) uma reunião pública do COE (Centro de Operações de Emergência) com a participação de pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e do subsecretário de vigilância em saúde da capital do Rio de Janeiro. O objetivo da reunião é a troca de experiências entre os estados brasileiros para medidas de flexibilização como consequência da vacinação avançada nos Estados.
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Membros de secretarias do município e vereadores da Capital também participaram do debate. Entre os integrantes da Fiocruz, estavam presentes a médica infectologista Betina Durovni e a pesquisadora do projeto Inova Labs, Valeria Saraceni. “Pensar é sempre importante e necessário”, afirmou Durovni a respeito do intercâmbio de experiências. “Tanto Rio, quanto em Campo Grande a gente está vendo uma redução expressiva dos casos com a vacinação”, completa a pesquisadora.
O Rio de Janeiro aos poucos retoma algumas atividades, sob o controle das organizações de saúde. Eventos testes, como partidas de futebol, estão sendo realizados na Capital carioca. “Esses eventos testes são devidamente controlados. A incidência de casos naquele período [do evento] é inferior ao da população em geral”, afirma o subsecretário de vigilância em saúde do Rio de Janeiro, Márcio Garcia. “A gente está fazendo com muita cautela, principalmente pra provar que a vacinação é a melhor forma de prevenção”, ressalta Garcia.
Segundo ele, são avaliados aspectos referentes ao cenário epidemiológico, ou seja, redução de mortes e de internações, e a cobertura vacinal da população para que seja feita flexibilizações de medidas na cidade do Rio de Janeiro.

Durante a reunião, membros da Sesau e de outras secretarias como da Juventude e Meio Ambiente, além de defensores públicos e vereadores, puderam tirar dúvidas sobre como o Rio de Janeiro enfrenta os desafios após a vacinação avançar na cidade. Entre eles, a desobrigação do uso de máscara facial como medida de proteção.
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Sobre isso, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) afirmou que a questão pode entrar em discussão nas próximas semanas. “Nós estamos perto de 65% [da população geral vacinada], o que já recomendado a retirada da máscara em alguns lugares de espaço livre, público, de circulação onde não temos mais de mil pessoas, então esse é o próximo passo de discussão”, disse o prefeito na ocasião. “Futuramente, o que pode ser feito é flexibilizar o uso da máscara em ambientes abertos. É um exemplo. Vamos deliberar com todos os segmentos da sociedade para se levar uma proposta para Campo Grande”, ponderou o secretário municipal de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho.