Para acabar com alagamentos, obras de drenagem começam na Padre João Crippa

A obra faz parte de nova etapa do Reviva Campo Grande

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A Prefeitura iniciou nesta segunda-feira (17), pela Rua Padre João Crippa, a implantação  da drenagem prevista na segunda etapa do Reviva Campo Grande. O projeto abrange  o microcentro da Capital, quadrilátero formado pelas avenidas Fernando Correa da Costa, Ernesto Geisel, Mato Grosso e as ruas  Pedro Celestino, além da José Antônio.

A tubulação se estenderá por 300 metros, desde a esquina com a Rua Joaquim Murtinho até a Avenida Afonso Pena. Com o serviço, por um mês, o trânsito será interditado meia pista quadra a quadra, na medida que a obra avança.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, dentro do  projeto do microcentro está prevista a execução de 27,4 km de recapeamento e  revitalização de 145 mil metros quadrados de calçadas. Serão feitos 6,6 km de drenagem para eliminar pontos de alagamento em trechos de vias como a Rui Barbosa e na própria Padre João Crippa, por onde o serviço começou. A tubulação vai captar a enxurrada na Avenida Afonso Pena até a drenagem na Joaquim Murtinho por onde vai escoar.

Orientações aos motoristas

A previsão é de que as obras de drenagem na Rua Padre João Crippa durem quatro semanas. Por conta disso, a Agência Municipal de Trânsito (Agetran) orienta os motoristas quanto às rotas alternativas.

Quem for transitar pelo cruzamento da rua Joaquim Murtinho com a Padre João Crippa, saiba que a via está com meia pista interditada. Já a Rua Padre João Crippa, até a Joaquim Murtinho, somente uma faixa de rolamento está livre, tendo como rota alternativa a rua Rui Barbosa.

As ruas Barão de Melgaço e Joaquim Murtinho estão com somente uma faixa de rolamento livre, entre a Rui Barbosa e Padre João Crippa, tendo como rota alternativa a rua 7 de setembro ou Av. Fernando Corrêa da Costa.

Drenagem na Santos Dumont

Nos próximos dias começa outra frente de drenagem para eliminar um ponto de alagamento na Rua 13 de Maio, perto do Centro de Especialidades Médicas. A tubulação se estenderá por 1.700 metros a partir da Rua Santos Dumont na altura da esquina com a Avenida Ernesto Geisel, às margens do Córrego Segredo.

De acordo com o engenheiro da empresa supervisora das obras do microcentro, Bruno Soares, este coletor de águas na Rua 13 de Maio é semelhante aos que já existem na Pedro Celestino, Padre João Crippa e Rui Barbosa para desaguar as águas pluviais no Córrego Prosa (pela  na Avenida Fernando Corrêa)  e parte da Rua Maracaju. Nas demais ruas, o fluxo será escoado pelas sarjetas, até cair nas bocas de lobo interligadas a esses coletores.

Ainda segundo Soares, essa mudança vai diminuir a concentração de água nos momentos de pico de chuvas devido a melhoria na captação. Além disso, para garantir ainda mais eficiência, meios-fios e calçadas serão refeitos.

O alagamento da região central tem diversos fatores. De acordo com o engenheiro, as bocas de lobo muitas vezes são rasas ou estão entupidas e os coletores são subdimensionados. Também é preciso considerar a geografia local e o caminho percorrido pelas bacias hidrográficas do Segredo e do Prosa, as duas principais da cidade, que se juntam justamente na região central. Ter suas nascentes no lado mais alto da cidade também contribui para que seu curso cause transtornos.

Segundo Renoir Zago, engenheiro da DP Barros Construções, uma das empresas executoras das obras do microcentro, a microdrenagem será uma das primeiras etapas das obras, pois, o escoamento deve ser garantido. Nesse caso, os trabalhos terão início na Avenida Ernesto Geisel, com interdição parcial do trânsito.

Outra ação que visa solucionar essa questão dos alagamentos é o Cadastro Municipal de Drenagem, que está em fase de elaboração.

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