‘Pai’ da estátua de Manoel de Barros, Ique vistoria obra que teve pé arrancado por vândalos
Artista campo-grandense que vive no Rio de Janeiro iniciou estudo para recuperar obra, que pode ganhar até novo local
Arquivo –
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O artista plástico campo-grandense Ique Woitschach vistoriou nesta terça-feira (8) a estátua, por ele produzida, do poeta Manoel de Barros, visando a recuperação da peça. Em 19 de abril, vândalos arrancaram o pé esquerdo da obra, instalada no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Rui Barbosa. No veredicto do autor, um guincho teria sido usado para vandalizar a peça que homenageia um dos principais poetas brasileiros.
A estátua, em tamanho real, foi inaugurada em dezembro de 2017. Desde então, tornou-se um marco da região central, com pedestres e turistas se sentando “ao lado de Manoel” para registrar em fotos a homenagem ao poeta. Contudo, na manhã de 19 de abril, a população foi surpreendida com o ato de vandalismo.
A FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e a Secic (Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura) vêm estudando a melhor forma de promover o reparo da estátua.
“Estávamos aguardando a visita do Ique e hoje ele pode estar aqui, para verificar de perto sua obra e discutir a melhor forma de revitalizá-la”, afirmou o diretor-presidente da FCMS, Gustavo de Arruda Castelo. Ique vive no Rio de Janeiro, onde está seu estúdio.
Segundo Castelo, a vistoria envolveu avaliações sobre como pode ter ocorrido a depredação. “Segundo o Ique, o pé pode ter sido arrancado com o auxílio de um guincho”.
A FCMS, a Secic e a Fundac (Fundação de Cultura de Campo Grande) avaliam, agora, a possibilidade de revitalizar também o entorno da estátua. “Estamos estudando a possibilidade de fazermos um local revitalizado, com ornamentação, piso e câmeras de segurança para que a estátua tenha segurança e a visibilidade que a memória de Manoel de Barros merece”, disse Castelo.
A mudança da estátua de lugar também foi cogitada: inicialmente, a homenagem a Manoel de Barros, feita em bronze ao custo de R$ 232 mil, ficaria no trecho entre as Ruas 13 de Maio e Rui Barbosa da Afonso Pena. Contudo, como o local é um sítio arqueológico militar –com estruturas do Exército nos arredores–, acabou-se optando por levar a obra uma quadra acima, na quadra entre a Rui Barbosa e a Rua Pedro Celestino.
A disputa envolveu até o Ministério Público do Estado, que recorreu ao tombamento da Avenida Afonso Pena como patrimônio histórico e cultural para tentar proibir a instalação da estátua. No fim, coube à Justiça determinar que os responsáveis escolhessem um outro local para receber a obra. A instalação ocorreu em 19 de dezembro de 2017.
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